Os novos prefeitos paraibanos ‘passaram a tesoura’ nas folhas de pessoal e já demitiram mais de mil servidores em apenas dez dias de mandato, gerando protestos dos funcionários afastados, sindicatos e da oposição. Embora os gestores recém-empossados aleguem que as contratações eram ilegais, os demitidos batem à porta do Judiciário para voltar aos postos de trabalhos nas prefeituras.
Em Itaporanga, por exemplo, o prefeito Djaci Brasileiro (PSDB) anulou as contratações de cerca de 200 servidores nomeados, a partir de 2008, pelo ex-prefeito Antônio Porcino (PMDB). O tucano alegou que as contratações foram eivadas de vícios e irregularidades com o objetivo de assegurar dividendos eleitorais. Ele denunciou, por exemplo, a contratação de algumas pessoas para a função de digitador quando na verdade tinham sido aprovadas, no concurso, na função de gari. Ele também apontou que uma auxiliar de serviços gerais foi promovida a professora.
Segundo Djaci, uma comissão ficará responsável pela apuração das irregularidades praticadas, pela gestão passada, na contratação de servidores durante o período compreendido entre 2 de junho a 31 de dezembro de 2008. Assessores do ex-prefeito Antônio Porcino (foto acima) negam as irregularidades.
Jornal da Paraíba
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