O governo cumpriu a promessa e cortou o ponto dos 300 delegados que estiveram em greve durante 40 dias. A confirmação veio nesta sexta-feira (23) quando os grevistas foram surpreendidos com o desconto do salário referente a janeiro. Por causa da greve, cerca de oito mil inquéritos ficaram encalhados e os delegados tinham conhecimento do corte do ponto, principalmente depois que o movimento paredista foi considerado ilegal pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Ontem à tarde, quando foram receber seus salários, os 300 delegados tiveram uma surpresa desagradável. Os dias parados em decorrência do movimento que encalhou oito mil e 80 inquéritos deixaram de ser abertos diariamente, foram descontados. Anteontem, os representantes dos delegados estiveram reunidos (foto) com os secretários Eitel Santiago (Segurança) e Gustavo Nogueira (Administração) a, mas nada ficou resolvido. Segunda-feira (27) com delegados voltam a se reunir com o governo – secretário de Finanças – para estudar a possibilidade de aumento salarial da categoria. Os delegados reivindicam isonomia salarial com defensores públicos.
Neste sábado (24), às 11h, na sede da Adpel (Associação dos Delegados de Polícia Civil), na rua Vandick Figueiras, ao lado da TV Máster, no bairro de Miramar, em João Pessoa, o presidente da entidade concede entrevista coletiva. Afrânio de Brito deve abordar a sanção do governo do estado. Na terça-feira, 28, os delegados voltam a se reunir em assembléia geral, na sede da OAB, às 17 h, em Campina Grande, para avaliar as negociações e a retaliação do governo em virtude do movimento. A greve foi considerada ilegal pela Justiça.
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