O Tribunal de Contas do Estado detectou irregularidade nas parcerias firmadas entre 37 prefeituras paraibanas e Ocips (Organização de Sociedade Civil de Interesse Público). Segundo o presidente da autarquia estadual, conselheiro Nominando Diniz, os contratos estão eivados de vícios e os gestores municipais serão responsabilizados.
De acordo com o presidente do TCE, entre 2005 e 2008, as Ocips faturam R$ 81. 270.250,05 para gerenciar apenas folhas de pagamento cobrando uma taxa de administração. “Vamos investigar tudo isso”, garante Nominando. O presidente do TCE revelou ainda que o tribunal vai manter ações conjuntas com o Ministério Público Federal para acompanhar as ações e contratos dessas organizações com as prefeituras.
Só a cidade de Itaporanga, sob a administração do ex-prefeito Antônio Porcino (foto) que está entre as 37 gestões que firmaram parcerias com essas Oscips e Ceneage, teria destinado um montante superior à R$ 4,5 milhões de reias. Até as paredes das ruas em Itaporanga sabiam que mais cedo ou mais tarde esta bomba iria acabar estourando. Aguardemos, pois, o andamento das investigações do TCE-PB.
As cinco principais Ocips que estão na mira do TCE:
Interser, foi a quem mais ganhou nos últimos 4 anos. Sua conta bancária engodou em R$ 45.954.652,56;
já aCeneage, foi a segunda mais beneficiada. Abiscoitou R$ 16.955.913,90; 5.113.636,97;
a CADS, terceira no ranking, embolsou R$ 13. 167.645,68;
Cegepe, faturou apenas R$ 5.113.636,97.
A prima pobre das Ocips é aCeniam, assim mesmo faturou R$ 78.801,00.
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