O sargento reformado da Polícia Militar Inácio Flávio Pereira (de boné na foto) foi preso nesta terça-feira (27), acusado como um dos mandantes do assassinato do advogado Manoel Mattos, de 40 anos, ocorrido na noite do último sábado, na Praia de Acaú, litoral paraibano. O comandante da Polícia Militar, coronel Kelson de Assis Chaves, foi pessoalmente às cidades de Itambé, na Zona da Mata de Pernambuco, e Pedras de Fogo, na Paraíba, buscar o sargento reformado, cumprindo uma determinação expressa do secretário de Segurança Pública e Defesa Social da Paraíba.
A missão de ir buscar Flávio para depor foi dada no início da manhã de ontem pelo secretário de Segurança Pública, Eitel Santiago, durante reunião com o comandante da PM, policiais e promotores públicos envolvidos no inquérito que apura o assassinato. O encontro (foto) do coronel Kelson com o sargento Flávio foi flagrado pelos repórteres do Jornal do Commercio. O sargento Inácio Flávio negou que tivesse envolvimento com a morte do advogado. A polícia da Paraíba também prendeu uma pessoa que seria a proprietária de uma das armas utilizadas no crime. O sargento teria ameaçado a vítima, em dezembro do ano passado, numa churrascaria da região. Além da acusação de mandante da morte do advogado, o sargento Inácio Flávio é acusado de vários homicídios praticados na região.
Preso pela delegada Anne Caroline, que agiu com apenas dois agentes, o policial militar conhecido disse ao ser interrogado nesta terça-feira, 27, no GOE que só vai falar em juízo. Vale ressaltar que a delegada teve o seu ponto cortado no movimento grevista da categoria, mas se manteve trabalhando, coerente em defesa da segurança pública do estado da Paraíba. O acusado de praticar o crime contra o vice-presidente do PT de Pernambuco, que levou um tiro na cabeça e outro no peito, foi preso numa ação espetacular da delegada Anne Caroline. A delegada trabalhou em silêncio e em menos de 72 horas desvendou o crime do advogado Manoel Mattos, uma das testemunhas da CPI do crime organizado investigado pela Câmara Federal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário