O deputado estadual Manoel Ludgério (PDT), líder da bancada governista na Assembléia Legislativa, disse que o presidente Nacional do Partido, o ministro Carlos Luppi, e o presidente estadual da Comissão provisória, o deputado federal Damião Feliciano, deram um golpe no PDT paraibano. “Chico Franca passou 20 anos construindo o PDT, inclusive, eu entrei no partido através de suas mãos, e de uma hora para outra ele foi alijado das discussões sem nenhuma justificativa, ou melhor, simplesmente por que Luppi quer ter um voto no painel eletrônico da Câmara de Deputados”, afirmou.As declarações de Ludgério foram feitas, nesta quarta-feira (28) ao analisar o convite feito por Damião Feliciano ao ex-senador Ney Suassuna (PMDB) para se filiar ao partido e ser candidato a senador pela legenda nas eleições estaduais de 2010. “Ney é um bom quadro, foi um grande senador, mas não posso falar nada sobre o assunto, pois não sou convidado para participar das discussões do partido. Nós não podemos sugerir ou opinar sobre nada”, acusou.
O deputado revelou que está num processo de desaceleração, de desestímulo dentro do PDT, por conta da falta de diálogo interno. “Só tenho a lamentar e temer com relação ao futuro do partido no Estado, pois o partido está diminuindo por falta da credibilidade e intransigência dos atuais diretores”, afirmou. Apesar de não acreditar, Ludgério disse que se a executiva nacional determinar a realização de eleições internas no partido baterá chapa com Damião Feliciano, apoiando, juntamente com o deputado Jacó Maciel, o nome de Chico Franca para voltar à presidência.
“Não acredito que Luppi determinará a realização de eleições internas, pois a Comissão provisória presidida por Damião deverá se tornar permanente. No entanto, caso ocorra eleições o nome de Chico Franca contará com o meu apoio e evidentemente com o de Jacó”, afirmou.
wscom
Nenhum comentário:
Postar um comentário