Em reunião realizada ontem à noite com representantes da Polícia Civil, o secretário da Administração Gustavo Nogueira anunciou que o Governo do Estado garante um aumento de 12%, fora a inflação, em dezembro deste ano. Os policiais ficaram de levar a proposta para a Assembléia Geral da próxima terça, 13, para definir se a categoria aceita a proposta e acaba com a greve. Gustavo revelou, ainda, que a proposta é um aumento 32% para as todas as funções da Polícia Civil, incluindo delegados, pago em escalonamento até o ano de 2010, sendo duas parcelas de 5% em 2009 e outras duas parcelas de 5% em 2010, além dos 4,5% garantidos anteriormente para repor a inflação.
Além do reajuste, que os próprios servidores querem antecipar para antes de dezembro, o Governo já se comprometeu a dar um aumento maior para os inativos. A idéia é que a classe se iguale aos profissionais da ativa ou se aproximem, até o final do governo Cássio Cunha Lima (PSDB). Outro ponto pacífico entre Estado e sindicalistas, é a aposentadoria aos 30 anos para homens e 25 para mulheres, também há a possibilidade de remuneração diferenciada para aqueles profissionais que têm nível superior.
Além disso, o Governo estuda uma reposição em cima do valor do PIB do Estado. “Não seria de aumento real, mas é para não baixar o poder aquisitivo no salário”, afirmou um dos presentes a reunião. Os policiais garante que o importante não é só o aumento real, mais também a implantação de um Plano de Cargo e Carreira que também está em pauta para discussão. Indenpendente se a greve terminar ou não, é compromisso do Governo, segundo o sindicato, manter o canal aberto do diálogo com a categoria.
"Não é bem o que reivindicamos, mas pelo menos é uma proposta. E, particularmente, considero que não poderemos ganhar todas. É preciso que os dois lados estejam prontos para flexibilizar", declarou Flávio Moreia, presidente da Aspol.
Hemesdeluna
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