O ex-prefeito de Nova Olinda, João Raimundo, e sua filha, a ex-secretária-geral do Município, Maria Daguia (pré-candidata a prefeita)-(foto), disseram, ontem, que as pessoas pagas pela Acinoda, uma associação comunitária local, trabalham nas unidades do Programa Saúde na Família (PSF) e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), na limpeza urbana, no açougue, nas escolas e no hospital. Segundo o ex-prefeito e a filha, a Prefeitura possui aproximadamente 500 funcionários, incluindo os efetivos e concursados. Os dois rebateram ataques dos adversários e esclareceram que, 1993, o prefeito era José Alves Sobrinho e que, portanto, João Raimundo não interferia em nada na administração municipal. Segundo João Raimundo, sua filha, na época, trabalhava em João Pessoa. João Raimundo foi prefeito de 1997 a 2004. Disse que, portanto, em 1993 não existia convênio entre a Prefeitura e qualquer associação.De acordo com João Raimundo e a filha, as duas funcionárias mencionadas na matéria do Correio da Paraíba sobre “o prefeito que não manda em nada”, publicada na edição de ontem, Irismar Amâncio e Maria Alves de Jesus, são adversárias políticas do prefeito Francisco Rozado da Silva e ligadas politicamente aos adversários. Maria Daguia e o pai garantem que as duas funcionárias são lotadas na Secretaria de Saúde e recebem regularmente os seus vencimentos, sem nenhum problema. Segundo a filha do ex-prefeito, as duas funcionárias passam mais tempo sem trabalhar do que efetivamente em exercício. E sempre dizem que estavam doentes, ou que alguém de suas famílias estava doente.
“Mesmo assim, a Prefeitura nunca subtraiu nenhum centavo dos seus vencimentos. Elas sempre receberam de forma integral, mesmo sem comparecer regularmente ao trabalho, razão pela qual, nunca existiu nem nunca existiu qualquer espécie de perseguição política em desfavor delas”, disse Maria Daguia. Segundo ela, as denúncias contra o prefeito são frutos do desespero dos adversários.
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