A semana começa bastante apimentada na política local após a entrevista que o ex-deputado e atual secretário estadual, até dia 30 próximo, Djaci Brasileiro (PSDB), candidato do governador Cássio Cunha Lima a prefeito de Itaporanga, concedeu ao radialista Eudo Nicolau, na rádio Cidade/FM de Piancó. Entre diversos assuntos Djaci (foto) discorreu sobre as realizações no período em que esteve à frente da pasta do Desenvolvimento Humano, que entregará ao governador no próximo sábado.
Mas o que a população de Itaporanga estava ansiosa mesmo era quanto a fala do tucano sobre as definições políticas. E de cara foi logo anunciando que ele, juntamente com o ex-prefeito Will Rodrigues (PTB), deverão ser recebidos por Cássio para uma reunião, muito provavelmente, na próxima quarta-feira, 28, após uma coletiva que o governador dará a imprensa estadual sobre a sua viagem ao Tartastão, quando aí será discutidos se será mantida ou não a união do esquema cassista na 'Rainha do Vale'. "Eu e Will estaremos nos encontrando na próxima quarta-feira com o governador, atendendo um chamamento seu para as principais lideranças políticas da cidade (Eu e Will), para discutirmos as definições que iremos tomar quanto as eleições municipais", disse Djaci.
Eudo perguntou-lhe se seria possível, após a reunião, sua permanência na secretaria para apoiar uma candidatura de Will Rodrigues como nome de consenso: "Não há possibilidade de continuar no Governo (para Will ser candidato) porque dias atrás houve um racha no PTB (entre Berguim e Will), dificultando mais ainda o quadro. Esperamos, Eu e Will, sair da conversa com Cássio com a chapa formada e decidida", afirmou o secretário. Neste momento, o ex-deputado foi indagado se Wilza Rodrigues (filiada ao PHS), filha de Will e esposa do advogado André Villarim, seria sua possível companheira de chapa, Djaci revelou o quê fora acordado desde sua passagem para o grupo Cunha Lima em 2006: "Fizemos um compromisso, inclusive sugerido pelo próprio Cássio, de que quem estivesse melhor colocado nas pesquisas seria o cabeça de chapa e o outro o vice. Ou seja, em todas as pesquisas feitas o meu nome aparece melhor colocado, logicamente, ficaria na cabeça da chapa", declarou.
Eudo, então, colocou 'lenha' na 'fogueira' política e quis saber porque o vereador Audiberg Alves não está conseguindo unir os dois grupos em torno da sua pré-candidatura: "Meu compromisso foi com o líder político Will Rodrigues para ele ser o vice, mas de forma radical ele (Audiberg) lançou-se candidato e, ainda, dizendo que tinha a maioria no diretório do PTB. Uma maneira muito precipitada de tomar decisões na política. Por isso, não acho que ele (Audiberg) voltará atrás nessa decisão de ser candidato", afirmou. Indagado, novamente, se Cássio poderia intervir no PTB para solucionar o problema Djaci ponderou que o governador "não tem domínio sobre o PTB, mas Armando Abílio, e Will, que é filiado ao partido, só pode ser candidato se assim o partido o indicar. Se perdurar a candidatura (de Berguim) teremos que sair em faixa própria pelo PSDB".
O secretário disse enfaticamente que sua candidatura já está posta não sendo possível abrir mão para Will ser o cabeça de chapa e disparou a mesma declaração que já havia dado no dia 1º na rádio Correio do Vale de Itaporanga: "Não vamos (Eu e Will) empurrar um 'abacaxi' de 'casca dura' de goela abaixo na boca do povo/eleitor". Djaci ponderou que seu nome está muito bem situado com larga margem de vantagem em pesquisas já realizadas, inclusive, às que estão na mesa do governador, o que lhe assegura a candidatura. "Porque assim foi acordado", defende-se. O radialista quis saber, ainda, se seria irreversível sua candidatura, já que o vereador Audiberg Alves havia declarado, em entrevista, que a dele era irreversível. "Não existe nada irreversível em se tratando de política", disse.
Quanto ao apoio de vereadores e de antigos correligionários que ficaram no grupo do prefeito Antônio Porcino (PMDB), o ex-deputado disse o seguinte: "Não tenho nenhum apoio de vereador mas estamos bem com o povo. Já os que ficaram no PMDB deve-se ao fato de terem firmado compromissos mas não sei como eles vão proceder, nestas eleições. Os meu amigos, que não são vereadores, me acompanharam para o PSDB". Djaci, também, aproveitou o momento para solidarizar-se com o prefeito Antônio Porcino que estará hoje se submetendo a uma nova cirurgia: "Peço a Itaporanga que reze pela plena recuperação de Porcino para que ele volte sã para administrar a cidade. Digo ao povo que temos que ser irmãos fora da política porque política é poder. Não devemos ter divergências fora da política".
Para finalizar, Djaci Brasileiro acabou com os boatos à respeito de uma possível inegibilidade sua por conta de contas rejeitadas. "Não tem nem existe nada que possa impedir a minha candidatura, no âmbito da justiça, que gere inegibilidade. O que houve foi uma decisão condenatória no ano de 2002 por falta de comprovação em gastos num convênio firmado, quando prefeito na década de 80, e de acordo com a Lei essa decisão prescreve-se após o prazo legal de cinco anos, ou seja, em setembro de 2007. Portanto, estou com nada consta na justiça eleitoral desde setembro de 2007. E quando temos um candidato perseguido com esse fato, como está acontecendo em alguns setores na cidade, é porque esse candidato é forte. Se eles (?) fazem isso é porque eu deva ser um candidato forte", concluiu.
Eudo perguntou-lhe se seria possível, após a reunião, sua permanência na secretaria para apoiar uma candidatura de Will Rodrigues como nome de consenso: "Não há possibilidade de continuar no Governo (para Will ser candidato) porque dias atrás houve um racha no PTB (entre Berguim e Will), dificultando mais ainda o quadro. Esperamos, Eu e Will, sair da conversa com Cássio com a chapa formada e decidida", afirmou o secretário. Neste momento, o ex-deputado foi indagado se Wilza Rodrigues (filiada ao PHS), filha de Will e esposa do advogado André Villarim, seria sua possível companheira de chapa, Djaci revelou o quê fora acordado desde sua passagem para o grupo Cunha Lima em 2006: "Fizemos um compromisso, inclusive sugerido pelo próprio Cássio, de que quem estivesse melhor colocado nas pesquisas seria o cabeça de chapa e o outro o vice. Ou seja, em todas as pesquisas feitas o meu nome aparece melhor colocado, logicamente, ficaria na cabeça da chapa", declarou.
Eudo, então, colocou 'lenha' na 'fogueira' política e quis saber porque o vereador Audiberg Alves não está conseguindo unir os dois grupos em torno da sua pré-candidatura: "Meu compromisso foi com o líder político Will Rodrigues para ele ser o vice, mas de forma radical ele (Audiberg) lançou-se candidato e, ainda, dizendo que tinha a maioria no diretório do PTB. Uma maneira muito precipitada de tomar decisões na política. Por isso, não acho que ele (Audiberg) voltará atrás nessa decisão de ser candidato", afirmou. Indagado, novamente, se Cássio poderia intervir no PTB para solucionar o problema Djaci ponderou que o governador "não tem domínio sobre o PTB, mas Armando Abílio, e Will, que é filiado ao partido, só pode ser candidato se assim o partido o indicar. Se perdurar a candidatura (de Berguim) teremos que sair em faixa própria pelo PSDB".
O secretário disse enfaticamente que sua candidatura já está posta não sendo possível abrir mão para Will ser o cabeça de chapa e disparou a mesma declaração que já havia dado no dia 1º na rádio Correio do Vale de Itaporanga: "Não vamos (Eu e Will) empurrar um 'abacaxi' de 'casca dura' de goela abaixo na boca do povo/eleitor". Djaci ponderou que seu nome está muito bem situado com larga margem de vantagem em pesquisas já realizadas, inclusive, às que estão na mesa do governador, o que lhe assegura a candidatura. "Porque assim foi acordado", defende-se. O radialista quis saber, ainda, se seria irreversível sua candidatura, já que o vereador Audiberg Alves havia declarado, em entrevista, que a dele era irreversível. "Não existe nada irreversível em se tratando de política", disse.
Quanto ao apoio de vereadores e de antigos correligionários que ficaram no grupo do prefeito Antônio Porcino (PMDB), o ex-deputado disse o seguinte: "Não tenho nenhum apoio de vereador mas estamos bem com o povo. Já os que ficaram no PMDB deve-se ao fato de terem firmado compromissos mas não sei como eles vão proceder, nestas eleições. Os meu amigos, que não são vereadores, me acompanharam para o PSDB". Djaci, também, aproveitou o momento para solidarizar-se com o prefeito Antônio Porcino que estará hoje se submetendo a uma nova cirurgia: "Peço a Itaporanga que reze pela plena recuperação de Porcino para que ele volte sã para administrar a cidade. Digo ao povo que temos que ser irmãos fora da política porque política é poder. Não devemos ter divergências fora da política".
Para finalizar, Djaci Brasileiro acabou com os boatos à respeito de uma possível inegibilidade sua por conta de contas rejeitadas. "Não tem nem existe nada que possa impedir a minha candidatura, no âmbito da justiça, que gere inegibilidade. O que houve foi uma decisão condenatória no ano de 2002 por falta de comprovação em gastos num convênio firmado, quando prefeito na década de 80, e de acordo com a Lei essa decisão prescreve-se após o prazo legal de cinco anos, ou seja, em setembro de 2007. Portanto, estou com nada consta na justiça eleitoral desde setembro de 2007. E quando temos um candidato perseguido com esse fato, como está acontecendo em alguns setores na cidade, é porque esse candidato é forte. Se eles (?) fazem isso é porque eu deva ser um candidato forte", concluiu.
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