

Mas o que repercutiu mesmo, na imprensa estadual, foi o 'estranhamento' entre o coronel Lima Irmão e o governador. o coronel Lima Irmão, que deixa o Comando-Geral, perdeu-se pela língua. Ele fez um discurso de despedida rancoroso, agradeceu aos Cunha Lima em geral mas omitiu, propositadamente, o nome de Cássio, demonstrando que não absorveu sua substituição pelo coronel Kelson Chaves. O coronel Lima Irmão despediu-se do comando da PM lendo um discurso quilométrico. Falou das realizações dele à frente da polícia, queixou-se das denúncias envolvendo o filho, falou disso e falou daquilo, falou tanto que impacientou o governador, foi puxado pela ponta do jaleco e, como não atendeu aos puxões, ficou sem som porque desligaram o seu microfone. Tudo isso aconteceu nesta quinta, durante a solenidade de posse do novo coronel comandante.

A exoneração de Lima Irmão do Gabinete Militar não foi confirmada oficialmente. Segundo fonte da SSP, "só será possível ter certeza do ato quando e se sair a publicação no Diário Oficial", não descartando também a possibilidade de o governador mudar de idéia, a pedido de membros da família Cunha Lima que apadrinhariam o ex-comandante.
Entre os parentes do governador que pediriam por Lima Irmão, o pai (Ronaldo Cunha Lima) e a mãe (Dona Glória) de Cássio, a quem o coronel manifestou enfático agradecimento durante o discurso que pode ter lhe custado o cargo de secretário-chefe da Casa Militar.
Entre os parentes do governador que pediriam por Lima Irmão, o pai (Ronaldo Cunha Lima) e a mãe (Dona Glória) de Cássio, a quem o coronel manifestou enfático agradecimento durante o discurso que pode ter lhe custado o cargo de secretário-chefe da Casa Militar.
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