Na edição deste mês da Revista NORDESTE, do grupo WSCOM, que já está nas bancas, o cineasta e diretor de teatro, Eliézer Rolim (foto), sobrinho do saudoso monsenhor José Sinfrônio - Pe. Zé (falecido há quase dois anos), fala do seu filme “O Sonho de Inacim – O Aprendiz do Padre Rolim”, que deverá ser lançado este ano. Este é o primeiro longa metragem totalmente rodado no estado. “O tema central do filme é a educação, mas contada de uma forma inusitada. Um menino na cidade de Cajazeiras começa a ter sonhos com o padre Rolim”. Explica Eliézer. Em relação a semelhança entre o nome do padre e o do diretor, Eliézer esclarece: “a família Rolim, em Cajazeiras, é uma só. Todos saíram deste tronco dos Rolins. Não por parte do Padre, que era celibatário, mas por seus irmãos.... Eu sou da quinta geração”, revela.O filme tem um pé nas reminiscências e, literalmente, num sonho do jovem diretor. O sonho que deu origem a idéia do filme está realmente presente nas últimas cenas. Foram essas cenas que deram o mote para o diretor escrever o roteiro, “o resto veio da pesquisa sobre a obra do padre”, conta. Contudo, ainda há problemas a serem resolvidos até que o filme saia do forno. O primeiro refere-se a uma reclamação corrente no meio cinematográfico: falta de financiamento, o diretor precisa de R$ 150 mil para concluir o trabalho. A verba para divulgação não está incluída nesse montante. Foram captados inicialmente R$ 300 mil para o filme, uma parte (R$ 99 mil) veio através da lei de incentivo à cultura Augusto dos Anjos, do Estado da Paraíba. “Concorri três vezes ao edital da lei Augusto dos Anjos, até conseguir essa verba”, revela o diretor.
O restante veio através de apoios do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Prefeitura de Cajazeiras, Prefeitura de João Pessoa, Prefeitura de Aparecida e de duas empresas privadas: Lojas Maia e Armazém Paraíba. “Eu passei cinco anos para captar R$ 300 mil e rodar o filme em 2006”, desabafa Eliézer que reclama dos empresários paraibanos: “a idéia de patrocínio na Paraíba ainda é deficiente, se pensa que investir num projeto dessa envergadura é loucura, ou que estamos pedindo dinheiro para gastar. Não se percebe que é um investimento”, desabafa. Leia a matéria completa na Revista NORDESTE, que já está nas bancas.
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