
Para o arcebispo, as privações dos cristãos devem estar nas atitudes cotidianas, e não apenas no cardápio das refeições da Semana Santa. “Não é a carne, a cerveja ou o vinho que importam. O verdadeiro sentido da Páscoa é quando nos privamos daquilo que fazemos, desejamos ou mais precisamos, para nos dedicar ao próximo”, explica Pagotto. “E esse sacrifício pode começar dentro da própria casa, através dos esforços de reconciliação, respeito e união entre os pais e filhos, e também com as outras pessoas”.
Dom Aldo Pagotto ainda pediu que as pessoas que utilizam a Semana Santa como feriadão, apenas como momentos de diversão e consumo excessivo de álcool, façam um momento de reflexão para questionar a qualidade da evangelização. “É fundamental lembrar que a Páscoa não é uma passagem mecânica, mas um período de consciência e reflexão”, ressalta o arcebispo. “Nossa mensagem é para que as cruzes da atualidade, como a questão da fome, da corrupção e da droga, sejam superadas por tudo o que contribua para a promoção e dignidade da vida”, acredita.
Segundo a Arquidiocese, a Páscoa é comemorada durante 50 dias. O tempo pascal celebra os acontecimentos que sucederam a Ressurreição de Jesus, como as aparições para os discípulos, o diálogo com Pedro, a Ascensão, terminando com a Festa de Pentecostes, em que se celebra a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e o início da missão da Igreja.
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