Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quinta-feira, 11 de março de 2010

Zé Maranhão admite erro e pede suplementação de R$ 328 milhões à AL para pagar folha; Ricardo Barbosa denunciou a irregularidade há 3 semanas

No dia 23 do mês passado, o deputado estadual Ricardo Barbosa (PSB) desafiou da tribuna da Assembléia Legislativa o governador José Maranhão (PMDB) se este conseguisse licitar as obras que anunciara, um dia antes, em coletiva no Palácio da Redenção, como o Porto de Águas Profundas, o Metrô de Superfície e o Viaduto em João Pessoa. Taxando Maranhão de mentiroso e acusando-o de usar ilegalmente verbas de empréstimos aprovados na Assembléia, Ricardo Barbosa afirmou que subiria no palanque do governador caso ele topasse o desafio. "Eu assumo o compromisso de subir no seu palanque para louvá-lo se ele conseguir", disse o deputado com olhar firme para a camêras da TV Assembleia.
Na oportunidade, Ricardo Barbosa disse que a equipe econômica do governador cometeu vários erros na elaboração da LOA (Lei Orçamentária Anual) tornando ilegais diversos procedimentos da execução orçamentária, a exemplo de pagamentos. No discurso, Ricardo Barbosa ainda disse que os vetos do Poder Executivo às emendas que sinalizam reajuste dos servidores são inconstitucionais. Segundo ele, o governador teria que derrubar o Orçamento por inteiro e levar o assunto à Justiça contra a posição da Assembleia.
O deputado desafiou o governador mas teve o silêncio do Governo e de sua equipe econômica como resposta. Pois bem, três semanas depois, o governador José Maranhão admite erro e acaba de enviar para Assembléia Legislativa pedido de suplementação de R$ 328 milhões para pagar folha. Quem informa é o jornalista Luís Tôrres. Ou seja, o pagamento da folha de pessoal do mês dos servidores públicos do Estado está nas mãos dos deputados estaduais.
Os R$ 328 milhões são para fazer frente a gastos com pessoal ativo do Poder Executivo. Na justificativa, o governador reconheceu que houve um “lapso técnico” no Orçamento de 2010, o que inviabilizaria pagamento da folha. O pedido já se encontra na Comissão de Constituição e Justiça.

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