
Para que os policiais civis saíssem da greve, segundo Flávio Moreira, o Governo do Estado ameaçou agentes e até ofereceu diárias a quem não participasse do movimento. Ele lamentou que o governador José Maranhão não tenha participado das negociações. "Fomos recebidos duas vezes por ele. Uma no dia 9 de setembro do ano passado, quando entregamos a pauta de reivindicações. A outra este ano para pedir que os policiais civis saíssem da greve", contou.
Flávio Moreira afirmou que os policiais civis decidiram sair da greve por entenderem a situação complicada da segurança pública do Estado. Em entrevista à rádio 100.5 FM Líder, nesta terça, questionado sobre essa situação, o presidente da Associação dos Policiais Civis deu "nota 3" à Segurança Pública. "Aos bravos policiais civis e militares eu dou nota 10. Mas a Segurança Pública está reprovada, pelo que eu venho vendo e ouvindo", destacou.
O presidente da Associação dos Policiais Civis informou que a categoria irá pressionar os deputados estaduais para que façam modificações na Medida Provisória que foi encaminhada à Assembleia Legislativa pelo governador. Uma dessas alterações é o dispositivo que só permite que o cumprimento dos compromissos com a categoria, assumidos pelo Estado desde o governo anterior, só venham ser efetivados a partir de dezembro deste ano. "Vamos denunciar à população os deputados que votarem contra os servidores estaduais", disse.
Flávio considerou ainda como "um engôdo" a propaganda do Governo do Estado sobre Segurança Pública. Ele frisou que os veículos que foram filmados pelo Governo foram adquiridos em convênio com o Governo Federal, que já havia sido firmado no governo Cássio Cunha Lima. "Da mesma forma foi a aquisição das armas. Toda a licitação já estava pronta. São recursos do Governo Federal, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública", ressaltou. Hermes de Luna
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