Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

domingo, 20 de setembro de 2009

Sessão solene na Câmara finaliza celebrações do 3º aniversário de morte do monsenhor José sinfrônio

As celebrações pelo terceiro aniversário de morte do monsenhor José Sinfrônio de Assis Filho, iniciadas às 5h da manhã com caminhada dos fiés à estátua do Cristo Redentor, terminou com a realização de uma Sessão Solene, iniciada às 21h, neste sábado em Itaporanga. O plenário da Câmara Municipal ficou lotado para as homenagens à memória do maior benfeitor da 'Rainha do Vale'.
A mesa dos dos trabalhos foi composta pelo prefeito Djaci Brasileiro, pelo presidente da Casa, vereador José Queiroz, pelo 1º secretário, vereador Duvan Pereira, pela diretora e vice-diretor do Colégio Diocesano 'Dom João da Mata, Petronila Neves e Francisco Raimundo, pelo Diácono Rocivan, representando o Padre Deusimar, pelo sub-tenente Rodrigues, representando o capitão Hugo, e pela aluna Orkéssia, representando todo os atuais e ex-alunos daquele educandário.No início dos trabalhos o presidente da Casa, vereador José Queiroz, fez uma breve leitura do sentimento de toda Itaporanga pela memória do saudoso monsenhor José Sifrônio. Confira trecho do discurso: "[...] Eu te conjuro em presença de Deus e Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, por sua aparição e por seu reino: prega a palavra, insiste oportuna e importunamente, repreende, ameaça, exorta com toda paciência e empenho de instruir, porque virá tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Levados pelas próprias paixões os ouvidos da verdade se atirarão às fábulas. Tu porém, sê prudente em tudo, paciente no sofrimento, cumpre a missão de pregador do evangelho, consagra-te a teu mistério. [...] Monsenhor josé Sinfrônio de Assis Filho, ou seja, para nós o insequecível Padre Zé. a saudade de sua presença tem sido insequecível desde que partiu. No entanto, mesmo ausente sua presença continua em nossas vidas através dos seus ensinamentos, de sua perseverança e de seus conselhos". O prefeito Djaci Brasileiro enalteceu o comando administrativo do monsenhor e a sua amizade com ele: "Infelizmente essa sessão trata-se de um momento que não nos traz alegria, da morte de um homem que deixou em Itaporanga uma lacuna impreenchivel pelo seu trabalho, pela forma de administrar aquilo que de mais sabia fazer, que era ensinar a palavra de Deus de fazer com que as pessoas tivessem fé em Cristo. Um grande administrador da igreja. Foi marco n educação, na cultura, etc, através do Colégio Diocesano.
[...] lembro-me muito bem quando ele estava na casa da sua irmã, em João Pessoa, após cirurgia nos olhos, e ao chegar para examiná-lo ele dizia: Tô louco pra chegar em Itaporanga. Não vejo a hora dessa ambulância chegar aqui pra me levar pra Itaporanga, para eu ver meu povo, meu colégio, meus alunos... Dizia ele com a voz consada mais forte no amor por esta terra. Um filho desta terra, legítimo não, adotivo mais que legítimo, pois fez o que poucos filhos legítimos fizeram por ela. Que Deus cuide muito bem de Padre Zé, porque ele merece". Autor da propositura que resultou na realização dessa sessão solene, o vereador Francisco Saulo, vice-presidente da Casa, fez um eloquente discurso reverenciando as virtudes do monsenhor. "Vão-se os anos, o tempo passa e a cada dia a tua presença torna-se mais viva entre nós. Fizeste a tua parte na terra e as marcas das tuas digitais se espalham por todos os recantos do município. [...] Itaporanga com muito orgulho reverencia a tua obra e quem dela tiveram a oportunidade de compartilhar, sabe como ninguém da tua preocupação constante com o futuro da tua cidade, da tua gente. [...] As pedras encontradas no meio do caminho foi em momento algum obstáculo da tua persevenrança, da tua determinação e da tua fé em Deus"A diretora do Colégio Diocesano, Petronila Neves, companheira por décadas do trabalho árduo do monsenhor, destacou em sua participação a saudade sentida: "Começo falando da saudade e da ausência de Padre Zé, que invade os corações de cada um de nós. Saudade de um homem empreendedor e de pensamentos valiosos de alguém que estava à frente do seu tempo.
[...] Um homem de fé que concretizou projetos que jamais se apagará. Deixou obras de concreto, como o Colégio Diocesano e a estátua do Cristo Redentor, mais deixou, acima de tudo, obras para a alma como a educação e a ciência. Padre Zé foi completo.
[...] Que Itaporanga não esqueça disso e procure valorizar tudo aquilo pelo qual Padre Zé sonhava, pensando em todos menos nele próprio". Quando do uso da palavra, o professor Francisco Raimundo, vice-diretor do Colégio Diocesano, disse que: "[...] padre Zé é reverenciado como homem dotado de bondade, no trato com as pessoas, de retidão, de caráter e inteligência marcante. Foi um apóstolo na educação, o Anchieta dos sertões pedregosos do Vale do Piancó. Nos seus mais de cinquenta anos de devoção ao sacerdócio, a vasta experiência aliada a esses atributos ungiram-no com amiração e respeito de todos. nada mais louvável do que celebrar nossos maiores benfeitores. nada se constroi sem amor para a eternidade".Ainda fizeram uso da palavra a aluna Orkéssia, representando, o corpo discente do Colégio Diocesano, além do Diácono Rocivan, representando o Padre Deusimar e a Igreja católica, que fez uma bonita análise do quanto a cidade de Itaporanga gosta do monsenhor José Sinfrônio. Ao final da da sessão, o presidente da Casa pediu que todos os presentes levantassem e rezasse um Pai Nosso, como forma de benção àquele importante momento que estava vivendo a cidade de Itaporanga. Antes da sessão solene na Câmara Municipal, a população participou de missa celebrada, às 19h, na Matriz N. S. da Conceição, que estava lotada, e, logo em seguida, a banda Filarmônica Cônego Manoel Firmino fez uma belíssima apresentação, de fronte à Igreja, com vários doblados. Ainda foi apresentado ao público um slide fotográfico do projeto, em contrução, para a produção de um DVD contando a história dos cinquenta da Filarmônica Cônego Manoel Firmino. Inclusive, os músicos Armando e Kadinho, coordenadores do projeto, pedem aos conterrâneos, que tiveram fotos antigas de parentes e familiares que passaram pela Banda, fotos para o complemento do referido.
Para visualizar melhor as imagens é só ampliá-las, clicando em cima delas.

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