Durante sessão administrativa desta sexta-feira (25), o Pleno do Tribunal de Justiça da Paraíba removeu pelos critérios de merecimento e antiguidade, quatro juízes. A sessão extraordinária foi presidida pelo desembargador Luiz Silvio ramalho Júnior.
Para a 1ª Vara da comarca de Itabaiana, de 2ª entrância, foi escolhido pelo critério de antiguidade, o magistrado Algacyr Rodrigues Negromonte, da 1ª Vara de Cuité. Também pelo mesmo critério, foi removido o juiz Sérgio Moura Martins, do 2º Juizado Especial Cível de Campina Grande, para o 1º Juizado Especial da referida comarca, de 3ª entrância.
Já pelo critério de merecimento, foi escolhida para 3ª Vara Criminal de Campina Grande a juíza Anna Christina Pennazi Coelho, da 1ª Vara da Família da mesma comarca. Também, pelo critério de merecimento, o Tribunal Pleno removeu a magistrada Andréa Almeida Dantas, da 1ª Vara de Itaporanga, para a 2ª Vara de Queimadas, de 2ª entrância.
Drª Andréa Ameilda (na foto cima com o editor) já está em Itaporanga há mais de cinco anos e nesse período conseguiu obter o respeito, amizade e o carinho de toda a população, pela sua simplicidade, carisma e, principalmente, por quebrar a 'barreira' que existia entre o Poder Judiciário, local, e o cidadão comum. Por isso, é elogiada e admirada por todos.
Uma das poucas figuras da justiça que conseguiu aprovação unânime na comarca local, pelo brilhante trabalho que vem desempenhado. Só para se ter uma idéia das coincidências, na última quarta-feira (23) conversávamos, justamente, sobre essa decisão quando ela me dizia que ainda não tinha idéia para onde seria designada, já que a remoção era do nosso conhecimento.
E para exemplificar o tamanho do carisma que Dr.ª Andréa desfruta em nossa comunidade, lembro-me muito bem quando o desembargador Antônio de Pádua Lima Montenegro, então presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, fez rasgados elogios, durante a instalação do Juizado Virtual na comarca local (em 05 de junho de 2008), à magistrada após conferir sua popularidade em Itaporanga.
Num plenário lotado por magistrados, promotores, advogados e demais autoridades, ele se referiu assim à pessoa de Drª Andréa: "[...] Mulher Guerreira, corajosa e destemida que tanto orgulho dá ao Poder Judiciário, que ao mesmo tempo o honra pela sua brilhante atuação e desempenho nesta comarca. Uma cidade que aprendeu a admirá-la e amá-la. Drª Andréa, inclusive, ao morar em Itaporanga deixa seu esposo (juiz do Tribunal do Trabalho) para dedicar-se ao seu maravilhoso e competente trabalho. Faz a justiça sem olhar para trás".
O desembargador Antônio de Pádua, ainda, continuou dizendo: "Ela já está em Itaporanga há mais de quatro anos e esta cidade deve muito à esta mulher. Durante este tempo praticamente se transformou em duas para dar conta dos processos das duas varas".
Portanto, toda homenagem que fizermos à pessoa de Drª Andréa Almeida é o mínimo do que devemos como gratidão por sua estada entre nós.
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