Cássio, Cícero e Efraim não tratam o deputado federal Wellignton Roberto com o respeito que ele merece. Pavio curto na vida real, mais pavio longo no mundo político Wellignton sempre foi tratado como de segundo pelotão, apesar de ter musculatura para figurar no primeiro. Lembro como se fosse hoje: eu e Savigny (irmão de Cássio) blidando Wellignton no hall do Flat Herdman, em Jampa, enquanto a prefeita de Piancó, Flávia Galdino, entreva com Maranhão pela garagem para oferecer-lhe três secretarias.
Era o segundo turno da eleição de 2006 e Wellignton havia obtido 126 mil votos. Motivos de sobra para dá um bicudo nos Cunha Lima ele tinha, pois sua reeleição não devia a ninguém e ainda guardava mágoas das invasões de suas bases pelos cassistas, sem falar no fato de o próprio Cássio desfilar a tira colo com Efraim pai e filho.
No entanto ele se manteve fiel ao grupo e trabalhou por Cássio captando recursos e votos. Agora o desdém se repete. Mais uma vez Cássio, Cícero e Efraim não tratam Wellignton Roberto com a deferência que ele merece.
Wellignton quer e tem estatura para disputar e vencer uma eleição de senador. No mínimo precisa ser respeitado, pois talvez não queira mais ser blindado por mim e Savigny e acabe aceitando aquela proposta que Maranhão lhe fez lá na garagem do Herdman.
Ou fechando com Ricardo no primeiro turno. Aliás, Wellignton, seus sessenta e tantos prefeitos e o tempo de guia do PR somado ao do PSB, PTB, PPS e PP, consolidando o bloco ricardista sem a presença de Cássio.
Cá pra nós: começo a achar que tem um cavalinho seledo acenando para um "Bodinho".
Foto: Flávia Galdino, Welligton Roberto e Djaci Brasileiro
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