Os secretários estaduais da Administração, Antônio Fernandes; da Educação, Sales Gaudêncio e da Saúde, José Maria de França compareceram à audiência pública realizada na tarde desta terça-feira (31), na Assembleia Legislativa. Eles informaram que nestes 40 dias do Governo José Maranhão, nenhum servidor pro tempore ou prestador de serviço foi exonerado.
O deputado Manoel Ludgério (PDT, líder da oposição na Assembléia Legislativa, disse que irá solicitar a secretaria estadual de Administração a primeira folha de pagamento do governo Maranhão II e a última do governo Cássio para confrontá-las e, assim, comprovar que a “atual gestão está praticando inúmeras demissões de prestadores de serviços por pura perseguição política”.
O primeiro a falar foi o secretário de Administração, Antônio Fernandes. Ele informou que desconhece qualquer movimento por parte do governo Maranhão para demitir os prestadores de serviços. “Encontramos 18.800 prestadores de serviços na folha do mês de fevereiro, que correspondiam a um gasto de aproximadamente 9,6 milhões. Eles estão no mesmo registro da folha de pagamento efetuada hoje, dia 31 de março”, esclareceu.
O secretário Sales Gaudêncio disse que o Governo Maranhão III ainda não demitiu um só prestador de serviço em sua área. Gaudêncio revelou para aos deputados presentes que os últimos casos de demissões no setor educacional do Estado ocorreram em dezembro do ano passado, ainda no governo anterior. Pelas contas do secretário, foram 6.155 pessoas dispensadas, entre estes: professores, auxiliares de serviços, merendeiras, vigias e outros tipos de serviços. “Todos eles tiveram os contratos encerrados em dezembro”.
Do total de demissões apresentado por Gaudêncio, de acordo com levantamento feito por sua equipe, foram dispensados, no final de 2008, 4.024 professores pro-tempores; 1.095 auxiliares de serviços; 270 merendieiras; 226 vigilantes e 527 que exerciam outras funções. O ex-secretário de Educação, Neroaldo Pontes, esteve presente na sessão da Assembléia Legislativa.
Já o secretário de Saúde, José Maria de França, reafirmou que não ocorreram demissões em sua pasta. Os 2.387 servidores permanecem trabalhando normalmente. O líder da oposição, por sua vez, disse que as afirmações dos secretários de Estado não condiz com a realidade do funcionalismo público estadual, sobretudo, no interior, “aonde ocorre uma verdadeira caça a bruxas aos aliados do ex-governador Cássio”.
“A nossa intenção com o acompanhamento mensal da folha é impedir que o governo demita os cera de 18 mil servidores pro-tempore do estado. Vamos criar mecanismos, inclusive jurídicos, para barrar a intenção do governo de exonerar esse tipo de servidor”, ratificou.
“A nossa intenção com o acompanhamento mensal da folha é impedir que o governo demita os cera de 18 mil servidores pro-tempore do estado. Vamos criar mecanismos, inclusive jurídicos, para barrar a intenção do governo de exonerar esse tipo de servidor”, ratificou.
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