Definitivamente há alguns anos que o centro de Itaporanga está uma completa bagunça (veja fotos) que se agiganta a cada dia. Era preciso uma intervenção urgente para se buscar uma solução, haja vista, que até durante a semana os bancos e canteiros das avenidas centrais estão tomados por camelôs. Ora tanto os bancos dos canteiros centrais devem ser devolvidos para as pessoas como as calçadas devem ser liberadas para os pedestres. E nenhuma administração municipal gosta de olhar para esse problema por medo dos conflitos com essa turma.
No entanto, faz necessário párar essa 'bola de neve' antes que ela fique incontrolável, mesmo que isso cause um mal-estar por ser uma medida impopular para qualquer prefeito. Pórem, é necessário ter coragem e jogo de cintura para tanto. E é o que fez o prefeio Djaci Brasileiro ao assinar uma medida, determinada pelo Poder Judiciário, que venha a reordenar não só o visual do centro da cidade mas, principalmente, o trânsito nesse trecho que já está caótico. A decisão está causando muita polêmica mas é necessário adotá-la.Pois bem, atendendo determinação do Poder Judiciário, o Poder Executivo, no uso de suas atribuições, estabelece as seguintes providências:
1- Os comerciantes (de confecções, calçados, por exemplo), instalados na Avenida Getúlio, serão transferidos para a Avenida Dep. Soares Madruga, a partir do próximo sábado, dia 02 de maio;
2- Já os vendedores ambulantes (de CDs, bijouterias, por exemplo), também instalados na Avenida Getúlio Vargas, serão transferidos para a Rua Horácio Gomes, ao lado do Banco do Nordeste, inclusive durante a semana;
3- E os carroceiros, instalados na imediações da estátua do Padre Cícero, na Avenida Dep. Soares Madruga, serão transferidos para os terrenos próximos ao Ginásio Municipal "O Demão", saída para Piancó, e ao lado do Auto Posto Jamaci, saída para Boa Ventura.O comércio informal, fixo ou ambulante, tem sido o grande gerador de conflitos nas grandes cidades e começa a acontecer o mesmo, também, nas pequenas. Ele provoca sérios problemas na organização da cidade. Em nome do ganha-pão de muitos, sacrifica-se a qualidade de vida de todos.
É o que acontece hoje no centro de Itaporanga, profundamente conturbado por uma profusão de camelôs, espalhados, sobretudo, pelas avenidas Getúlio Vargas e Soares Madruga. Remover os camelôs das ruas centrais de Itaporanga, sem dúvida, é um importante passo na revitalização do centro. É o que a própria população pode concluir, tanto que ela aprova a medida tomada.
Entretanto, deverá ser concebido um projeto estratégico para a viabilização de uma 'Galeria Popular', para onde seriam transferidos os camelos transformando-os em trabalhadores formais. Na verdade é necessário tirar da informalidade o enorme contingente de camelôs que prolifera pelas ruas da cidade e transformá-lo num organizado grupo de trabalhadores, o que pode soar utópica numa análise inicial, com o objetivo de legalizá-los. A Prefeitura Municipal terá que criar alternativas – incluindo cursos de qualificação profissional e de empreendedorismo – para que todos possam acessar o mercado formal de trabalho.
Com a retirada de circulação de alguns ambulantes e o ordenamento das ruas, é possível que as calçadas voltem a ser dos pedestres, por exemplo. Outro efeito positivo é a contenção da proliferação de produtos piratas (advindos de contrabando ou falsificação) ou de origem ilícita (frutos de roubo de carga a caminhões ou armazéns). Como se percebe, um projeto dessa magnitude tem méritos sociais, econômicos e urbanísticos.
Com a retirada de circulação de alguns ambulantes e o ordenamento das ruas, é possível que as calçadas voltem a ser dos pedestres, por exemplo. Outro efeito positivo é a contenção da proliferação de produtos piratas (advindos de contrabando ou falsificação) ou de origem ilícita (frutos de roubo de carga a caminhões ou armazéns). Como se percebe, um projeto dessa magnitude tem méritos sociais, econômicos e urbanísticos.
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