No início da noite de segunda-feira (09), depois de recebidos pelo governador Cássio Cunha Lima (PSDB), os delegados não aceitaram a proposta de antecipação de aumento, no valor de 20%, e decidiram, em assembléia em frente ao Palácio da Redenção (foto), cruzar os braços. De acordo com o presidente da Adpdel (Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados da Polícia Civil na Paraíba), Afrânio de Brito os argumentos e contra-proposta apresentada pelo governador às suas reivindicações não foram suficientes para frear os ânimos da categoria.
Já com reajuste salarial acumulado, na ordem de 220%, desde 2003, os delegados da Polícia Civil estão propondo ir bem mais além do assegurado, em contracheque, pelo Governo do Estado. De um salário inicial de R$ 1.584,74, as entidades representativas da categoria não abrem mão da aplicação de uma planilha que impulsiona o vencimento para R$ 14,6 mil para delegado especial, em 2011 - um incremento nos vencimentos superior a 600%, quando a previsão de inflação para o período não deve passar dos 15%.
"Não existe a menor possibilidade, diante de um cenário absolutamente imprevisível das receitas em função da crise econômica mundial, assumirmos compromissos nesses níveis salariais", reagiu o governador Cássio Cunha Lima. Para o secretário Gustavo Nogueira, da Administração, isso simplesmente "detonaria" a política de rigor fiscal implementada pelo Governo do Estado, comprometendo os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O que Gustavo Nogueira não acha compreensível é que, até mesmo a antecipação de aumento, que só seria dado em 2010, não foi levado em conta pelas lideranças da categoria. Na prática, com um ano de antecedência, seria implementada gradualmente uma injeção de 20% a mais em 2009 nos contracheques da categoria.
Além de um ganho salarial, descontada a inflação, o atual Governo do Estado lembra que os delegados emplacaram mais de 170% de ganho real em seus vencimentos. Algumas conquistas históricas também fazem parte do discurso da Secretaria de Administração de valorização da categoria: extinção dos cargos de delegados comissionados; realização de concurso público; implementação da Lei Orgânica; número recorde de progressões e ascenções funcionais, além do reaparelhamento da Polícia Civil.
"Não existe a menor possibilidade, diante de um cenário absolutamente imprevisível das receitas em função da crise econômica mundial, assumirmos compromissos nesses níveis salariais", reagiu o governador Cássio Cunha Lima. Para o secretário Gustavo Nogueira, da Administração, isso simplesmente "detonaria" a política de rigor fiscal implementada pelo Governo do Estado, comprometendo os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. O que Gustavo Nogueira não acha compreensível é que, até mesmo a antecipação de aumento, que só seria dado em 2010, não foi levado em conta pelas lideranças da categoria. Na prática, com um ano de antecedência, seria implementada gradualmente uma injeção de 20% a mais em 2009 nos contracheques da categoria.
Além de um ganho salarial, descontada a inflação, o atual Governo do Estado lembra que os delegados emplacaram mais de 170% de ganho real em seus vencimentos. Algumas conquistas históricas também fazem parte do discurso da Secretaria de Administração de valorização da categoria: extinção dos cargos de delegados comissionados; realização de concurso público; implementação da Lei Orgânica; número recorde de progressões e ascenções funcionais, além do reaparelhamento da Polícia Civil.
Quer isso companheiros!
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