A corrida eleitoral pela sucessão estadual do ano que vem está à todo vapor. Só que nesta terça-feira (10) produzindo um fato novo entre os principais postulantes ao cargo de governador: Cícero Lucena, Efraim Morais, Ricardo Coutinho, Veneziano e José Maranhão. É que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao receber o prefeito da capital, em audiência no Palácio do Planalto, disse em voz alta que "aqui está nosso candidato ao Governo da Paraíba", recomendando ao prefeito “que não deixe se ser candidato porque este é o seu momento”.
Lula disse ainda que “como não serei mais candidato vou estar com tempo para fazer campanha para você, Ricardo, em 2010”, declarou, de acordo com assessoria do mago, textualmente o presidente dirigindo-se ao prefeito da Capital paraibana sob os olhares dos demais interlocutores da audiência, entre eles: o deputado federal Luiz Couto (cantado como candidato ao Senado numa aliança com Ricardo), e os ministros José Múcio (articulação política) e Dilma Russeff (Casa Civil e candidata à sucessão de Lula).
Agora começa a ficar mais claro o motivo de toda essa briga entre o deputado federal Manoel Júnior (PSB), maranhista de carteirinha, e Edvaldo Rosas, porta-voz de Ricardo Coutinho. Mané Jr não subirá num palanque tendo Luiz Couto (PT), também deputado federal, como candidato ao Senado. Couto tentou envolvê-lo no crime do advogado Manoel Matos, assinado por supostos grupos de extermínio.
Na verdade, se não houver um acidente de percurso, o prefeito Ricardo Coutinho aumentará nos próximos meses a velocidade rumo ao Palácio da Redenção. Entretanto, não se deve esquecer que o governador Cássio Cunha Lima (PSDB) e o senador José Maranhão (PMDB) são os maiores pólos eleitorais do Estado, mesmo o peemedebista estando em processo de aposentadoria. Não podemos subestimar, ainda, a capacidade de articulação do senador Efraim Morais (DEM) e a densidade eleitoral do senador Cícero Lucena (PSDB). E, se o prefeito campinense Veneziano do Rêgo (PMDB) superar as ingentes dificuldades deste início de segundo mandato, poderá ressurgir com força no cenário majoritário como a figura do PMDB para 2010.
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