Pelo menos 18 pessoas foram detidas nesta terça-feira (10) em uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) da Paraíba para desarticular uma quadrilha especializada em burlar licitações no ramo da construção civil. Os recursos eram oriundos de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Quadrilha burlava licitações de construção civil e desviava recursos de convênios com o Ministério da Saúde. Entre os acusados está um funcionário público do município de Caaporã. Outras prisões foram realizadasnos municípios de Casserengue, Diamante, São Miguel de Taipu, Caaporã e Juripiranga e João Pessoa.
Entre os presos, estão três mulheres que se apresentaram como funcionárias públicas. Conforme a investigação, a principal fraude ocorria nas licitações para a construção de casas populares. A quadrilha, segundo a PF, também desviava recursos de convênios federais firmados com o Ministério da Saúde, por meio da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Cerca de 150 policiais federais foram destacados para cumprir 20 mandados de prisão temporária e 36 de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara de Justiça Federal. Participam também da Operação Transparência 26 auditores da Receita Federal e 11 servidores da CGU.
A Polícia Federal desencadeou essa operação, denominada de 'Operação Transparência', juntamente com a Receita Federal e o Ministério Público Federal- MPU. A operação contou com a parceria, ainda, da Controladoria Geral da União- CGU e do Grupo de Combate ao Crime Organizado- GAECO, do Estado da Paraíba. Na ação, 150 policiais federais cumpriram 20 mandados de prisão temporária e 36 de busca e apreensão, na Paraíba, expedidos pela 1ª Vara de Justiça Federal.
Participaram da operação 26 Auditores da Receita e 11 servidores da CGU. As investigações começaram em julho de 2009, a partir de informações coletadas pelo GAECO e Receita Federal, com a abertura de Inquérito Policial. Os suspeitos são acusados de crime contra a ordem tributária, corrupção, lavagem de dinheiro, fraude em licitação e formação de quadrilha.
Os presos, após exame de corpo de delito, serão encaminhados ao Centro de Educação da Polícia Militar e as presas ficarão custodiadas na Superintendência de Polícia Federal na Paraíba.
Nenhum comentário:
Postar um comentário