Fato novo na política nacional, dentro das articulações para 2010, que pode mudar todo cenário já projetado até agora. É que a candidatura do governador Aécio Neves (Minas Gerais) à Presidência da República ganhou fôlego, na disputa interna contra a de José Serra (preferido da cúpula nacional tucana), depois que o deputado federal e presidenciavel Ciro Gomes (PSB-CE) afirmou hoje que retiraria seu nome em favor de Aécio.Se assim acontecer, um chapa Aécio/Ciro, o PSB resolve muitos problemas nos estados para a união das duas legendas em busca de conquistar vários governos. Reflete, inclusive, aqui na Paraíba onde levaria de uma vez por todas o apoio dos tucanos à candidatura do prefeito Ricardo Coutinho (PSB), ao Governo, tendo na chapa o ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), favoritíssimo ao Senado. Essa manobra não será difícil já que no estado do Ceará o governador Cid Gomes (PSB), irmão de Ciro, deve ir pra reeleição com o senador Tasso Jereissati (PSDB) como companheiro de chapa, ambos candidatos à reeleição.
A mesma dobradinha aconteceria em Pernanbuco pra reeleição do governador Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, avalizada pelo senador Sergio Guerra, presidente nacional do PSDB, mesmo ele torcendo por José Serra. No Rio Grande do Norte também seria fechado dobradinha igual. Assim sendo, o PSB além de manter o governo nesses três estados ainda conquistaria um quarto: o da Paraíba, se fortalecendo no Nordeste. 
Cid Gomes (governador do Ceará), Aécio Neves (governador de Minas Gerais), senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e deputado Ciro Gomes (PSB-CE)
Cid Gomes (governador do Ceará), Aécio Neves (governador de Minas Gerais), senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) e deputado Ciro Gomes (PSB-CE)"Se o governador Aécio Neves se viabilizar candidato a presidente da República, eu penso que a sua presença é tão importante para o Brasil que a minha candidatura não é necessária mais", disse Ciro, após a solenidade de lançamento do portal da ONG Brasil Tem Jeito, idealizado pelo deputado federal Rodrigo de Castro (MG), secretário-geral do PSDB e um dos principais aliados do governador mineiro.
O deputado pelo Ceará voltou a observar que sua candidatura é uma decisão do partido, mas justificou sua disposição de abrir mão em favor de Aécio dizendo que o mineiro encerra o "provincianismo" da disputa entre o PT e o PSDB de São Paulo. "O Aécio pode convocar todos os brasileiros decentes de todos os partidos, que é como ele faz em Minas Gerais, e celebrar um projeto de País que dê avanço ao que o presidente Lula representou".
O governador mineiro classificou Ciro como o "amigo de uma vida" e disse que avaliaria "todas as possibilidades" na conversa com o deputado do PSB. "Se pudermos estar juntos, para mim seria extraordinário. Se não pudermos não deixaremos de ter afinidades. Essas afinidades não se perdem em razão de circunstâncias políticas ou partidárias".
O deputado pelo Ceará voltou a observar que sua candidatura é uma decisão do partido, mas justificou sua disposição de abrir mão em favor de Aécio dizendo que o mineiro encerra o "provincianismo" da disputa entre o PT e o PSDB de São Paulo. "O Aécio pode convocar todos os brasileiros decentes de todos os partidos, que é como ele faz em Minas Gerais, e celebrar um projeto de País que dê avanço ao que o presidente Lula representou".
O governador mineiro classificou Ciro como o "amigo de uma vida" e disse que avaliaria "todas as possibilidades" na conversa com o deputado do PSB. "Se pudermos estar juntos, para mim seria extraordinário. Se não pudermos não deixaremos de ter afinidades. Essas afinidades não se perdem em razão de circunstâncias políticas ou partidárias".
com informação do Estadão
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