"O principal mérito do governo José Maranhão III nestes cinco primeiros meses de gestão é o controle. Seja da informação, de parte do Judiciário ou, principalmente, das mobilizações das massas. Maranhão tem mantido embaixo do tapete tudo o que lhe parece útil para governar em paz.
Repararam como não há greves no governo Maranhão III? As categorias que viviam em pé de guerra com a gestão anterior parecem estar em curioso estado de letargia coletiva. Ninguém reclama, ninguém reivindica, provocando um silêncio diferente da indignação de outrora.
Não bastasse a estranha negociação com os delegados, que saíram calados de uma condição pior do que entraram, não se ouve mais um pio sequer do antigo movimento dos defensores públicos, dos burocratas do Fisco, dos policiais civis nem militares.
Todos contemplados com reajustes salariais no governo anterior, que se glorifica por deixar a marca de 32 Planos de Cargos, Carreiras e Salários e ainda alegar concessão de reajuste salarial para cada oito em dez servidores estaduais.
Quer dizer que agora está tudo em ordem? Delegados, defensores públicos, policiais civis, entre outros, estão todos satisfeitos com os seus salários. E, neste caso, falta da Comunicação Oficial de Maranhão campanha na mídia mostrando que o atual governo deu vultosos reajustes para satisfazer o funcionalismo público.
Caso contrário, é preciso que se revele o que está por trás do silêncio e da acomodação de quem, no governo anterior, tinha os pulmões em plena forma para reivindicar melhorias salariais.
Será que a simples presença austera de Maranhão intimidou e acossou os defensores públicos? Será que estaá tudo bem com o não pagamento de produtividade para funcionários da saúde? Será que os delegados tem medo da voz rouca do secretário de Segurança?
Não. Então, está na hora de alguém vir a público elogiar o novo governo.
Com a palavra, os servidores públicos estaduais".
Por Luís Tôrres
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