Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Jacó Maciel mete a ripa em colegas de bancada

O deputado Jacó Maciel (PDT), acusou nesta quarta-feira (08) o governador José Maranhão(PMDB) de assediar deputados e prefeitos além de oferecer obras aos deputados de oposição, para em troca votarem favoráveis ao pedido de autorização legislativa para que o governo possa contrair R$ 191 milhões em empréstimo ao BNDES.
“Em Queimadas, o prefeito e sua família sempre foram amigos e acompanhavam Cássio e de repente mudaram de lado. Será por que Maranhão é Bonito? Não é”, disse Jacó, que também revelou que deputados de oposição mudaram de oposição em relação ao empréstimo depois de serem assediados pelo governador.“O mais grave é que há uma troca de votos aqui na Assembléia por convênios, onde deputados, antes aliados de Cássio, agora vão votar favoráveis ao empréstimo”, acusou Jacó.
“Tem alguns deputados que, infelizmente, não considero mais da bancada de Cássio. Fico triste e envergonhado porque eles foram fiéis até o momento em que Cássio foi governador”, disse Jacó. Ele citou os deputados de oposição, João Gonçalves, José Aldemir, Ricardo Marcelo e Branco Mendes.
“Esse empréstimo se destina à construção de obras, e Maranhão pressiona os deputados para votarem favoráveis. E o mais grave: nos bastidores se comenta que há empresários por trás das negociações, oferecendo favores quando essas obras forem feitas”, afirmou Jacó Maciel.
O deputado Dunga Júnior (PTB) disse que desconhecia o assédio de Maranhão mas também acusou o governador de assediar prefeitos, para que eles pressionem seus deputados a votar favorável ao empréstimo numa “espécie de moeda de troca”. “Eu não fui assediado, mas prefeitos de minha base política foram. O governador está sim usando o empréstimo como moeda de troca”, disse Dunga.
A deputada Olenka Maranhão (PMDB) rebateu as denúncias. Disse que existe “muita tergiversação, e o que eles querem é subestimar a inteligência do povo da Paraíba”. Segundo Olenka, o governo quer “regatar o setor de saúde e não há usar o empréstimo como moeda de troca”. Os deputados Jeová Campos (PT) e Leonardo Gadelha (PSB) usaram a tribuna para renovarem apelos pela aprovação do empréstimo.

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