O senador Cícero Lucena (PSDB) está desde sexta-feira (10) seguindo sua maratona de visitas aos municípios do interior e em cada cidade foi recebido por prefeitos aliados e liderança políticas. O tucano não deu trégua ao governador José Maranhão (PMDB) e manteve o mesmo tom duro nas críticas ao Governo Maranhão III, destacando a postura vigilante da oposição no Estado e conclamou os paraibanos a decidirem, em 2010, pelo retorno do ritmo de crescimento do Estado.
Cícero Lucena esteve na noite de sexta-feira (10), no município de Pedra Branca, onde externou preocupação com a queda de receitas dos municípios da região. Conforme o relato de vários prefeitos, o repasse da cota do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) das cidades, sofreu brutais reduções por parte do governo federal.
"O que estamos testemunhando é a velha política de se fazer cortesia com o chapéu alheio", atacou o presidente estadual do PSDB, referindo-se à redução de IPI sobre os automóveis que tem penalizado os pequenos municípios, ´ porque o governo não reduz os impostos que lhe cabem, ao invés de mexer em recursos que na grande maioria das vezes é a principal receita destas cidades, questionou, assegurando que tratará do problema esta semana no Senado Federal.
Durante a comemoração do tradicional João Pedro em Pedra Branca, que conseguiu atrair milhares de pessoas de várias cidades paraibanas, o senador Cícero foi recebido pelo prefeito Anchieta Nóia (PTB) e pelo deputado federal Damião Feliciano (PDT) e pelo deputado estadual Carlos Dunga Jr. (PTB). Além deles, várias lideranças das cidades circunvizinhas estiveram presentes na recepção ao tucano, a exemplo do prefeito de Boa Ventura Dudu Pinto (PSDB).
Para o tucano o atual governo biônico da Paraíba tem como problema básico, a falta de legitimidade popular, visto que o eleitor paraibano deixou bem claro em 2002 que não queria o modelo administrativo de José Targino Maranhão e que em 2006, repetiu a dose, reafirmando que não queira o Maranhão III ao reeleger Cássio Cunha Lima governador. "O que vemos portanto, é um governo parado e sem ação, e que não consegue sair da ação continuada de nomeações do Diário Oficial", criticou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário