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"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ALPB vai ter comissão para apoiar classificados da PM que querem pressa do Estado em nomeação

A incorporação de cerca 1.000 candidatos aptos para o curso de formação de soldados do último concurso público da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba, além da prorrogação por mais um ano do referido processo seletivo, foram temas discutidos na audiência pública realizada na manhã desta quarta-feira (15) na Assembléia Legislativa da Paraíba.De acordo com o deputado Romero Rodrigues (PSDB), autor da propositura da audiência, é necessário que seja dada continuidade ao processo iniciado no governo anterior de contratação de efetivo para a Polícia Militar, visando melhorias na segurança pública. “É uma causa nobre e que merece toda a nossa atenção, já que a Paraíba precisa continuar com os bons níveis de segurança como foi constatado na pesquisa realizada pela Folha de São Paulo, classificando no ano passado, a Paraíba como o 4º estado menos violento do país”, disse.
Na oportunidade, o parlamentar apresentou requerimento solicitando a formação de uma comissão suprapartidária para intermediar contatos com o Governo, e encontrar formas de resolver o impasse. O representante da comissão dos suplentes do concurso, Roni Peterson ressaltou a necessidade da existência de mais do que o triplo do efetivo existente para que sejam atendidos os cálculos feitos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Pedimos a incorporação dos 365 e que se abra oportunidade para os outros 1615 também aprovados fazerem as etapas complementares do concurso e se encaixarem na situação de suplentes. Não é só importante para nós, mas para toda a segurança da população da Paraíba”, disse ele.
O coronel Carvalho, comandante-geral da Polícia Militar da Paraíba ocupou a tribuna do Plenário Deputado José Mariz para explicar os trâmites envolvendo o concurso. Segundo ele, conforme previa o edital, deveriam ser chamados dois mil aprovados para que depois das etapas seletivas ficassem os mil selecionados para as vagas previstas, que já fazem o curso de formação. Contudo o comandante geral da Polícia Militar enfatizou que por questões de orçamento e de estrutura que havia sido determinada no edital não será possível a incorporação imediata do grupo dos 365 nem do grupo dos 1615.
“Em princípio, esse pessoal não tem direito de ingressar, agora se a Administração entender que precisa e houver possibilidade financeira, com certeza eles poderão ser chamados”, ressaltou. Na ocasião ele leu a publicação no Diário Oficial do Estado de ontem (14) da prorrogação do concurso por mais um ano, ou seja, o processo seletivo passa a ter validade até fevereiro do próximo ano.
Diversos parlamentares se pronunciaram durante a audiência pública, manifestando apoio à causa, entre os quais, João Gonçalves (PSDB), Socorro Marques (PPS ), Dunga Júnior (PTB), Pedro Medeiros (PSDB) e Gervásio Filho (PMDB).
Ascom

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