Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dom Aldo sai de audiência com maranhão dizendo que não mudou opinião sobre a cassação de Cássio

A Igreja Católica vai colaborar com o Governo do Estado na ajuda aos desabrigados pelas chuvas na cidade de Patos e de outras regiões. Foi o que anunciou, nesta quinta-feira (16), o arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, durante audiência com o governador José Maranhão, no Palácio da Redenção. Na ocasião, foi discutida a continuidade das parcerias mantidas com a Arquidiocese da Paraíba e um trabalho conjunto visando a implantação de políticas e de segurança públicas.
Acompanhado do vigário geral da Arquidiocese, Padre Carlos Alberto da Costa e Silva, do monsenhor Nereudo Freire Henriques, ecônomo da Cúria Metropolitana, do monsenhor Edvaldo Araujo e do secretário executivo do Desenvolvimento Humano, padre Nilson Nunes, Dom Aldo disse que levou ao governador José Maranhão uma mensagem de paz próprio do período da Páscoa e que este era um gesto que deveria já ter acontecido deste que este assumiu o Governo do Estado no dia 19 de fevereiro último.
A campanha de solidariedade às vitimas das chuvas em Patos será coordenada pelo próprio Dom Aldo Pagotto, devendo contar com a participação da Província Eclesiástica da Paraíba, com a participação de padre Nilson Nunes, com a mobilização de todas as igrejas. Ficou acertado que o arcebispo fará uma visita às famílias atingidas pelas enchentes. “Tratamos de políticas estruturais para a nossa Paraíba, como as obras das Várzeas de Sousa, a questão da segurança. Tivemos uma visão cordial do que também podemos viabilizar para o progresso de nossa terra porque se trata de duas instituições que devem trabalhar pelo desenvolvimento integral de nossa terra”, afirmou Dom Aldo.
O arcebispo da Paraíba, Dom Aldo Pagotto, saiu da audiência com o governador José Maranhão (PMDB) assegurando que mantém suas opiniões sobre o processo de cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), mas defende que "as chagas do passado devem ser curadas". O encontro entre Dom Aldo e Maranhão durou cerca de meia hora, no Palácio da Redenção.
Durante o processo de cassação do ex-governador Cássio Cunha Lima (PSDB), Dom Aldo Pagotto foi uma das principais vozes da Paraíba a protestar pela decisão do TSE e criticou abertamente o fato do então senador José Maranhão (PMDB) assumir o Governo do Estado, mesmo derrotado pelas urnas. Para o arcebispo, contudo, a Igreja não tem posição partidária e que o mais importante é a manutenção das relações institucionais com as autoridades constituídas.
Dom Aldo foi reconduzido, por ato do governador Maranhão, para o Conselho Gestor do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza.

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