A bancada de oposição na Assembléia Legislativa da Paraíba já definiu o nome dos membros que irão presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará as demissões de protempores no Estado da Paraíba no governo Maranhão III. Na sessão desta terça-feira (07), parlamentares da oposição ocuparam a tribuna da Casa para voltar a cobrar a instalação da CPI e repudiar as demissões em massa ocorridas desde a posse do governador José Maranhão (PMDB).
De acordo com o deputado Manoel Ludgério (PDT), a Comissão já conta com o apoio dos parlamentares e com as assinaturas necessárias para a instalação da matéria. O pedido da CPI foi encaminhado à Mesa Diretora da Casa, inclusive com a discriminação dos membros que irão representá-las durante o processo investigatório.
Já são centenas os mandados de segurança impetrados contra o Governo do Estado, por advogados de toda as regiões da Paraíba, em favor de servidores pro-tempore que vêm sendo sistematicamente dispensados de escolas e hospitais, principalmente. "A justiça ainda é um recurso contra esse tipo de arbitrarieade, que não usa critérios e desrespeita milhares de pais de famílias", avalia o deputado Zenóbio Toscano (PSDB).
O advogado Jonhson Abrantes já está atuando também com o ingresso de dezenas de mandados de segurança em Sousa e região para assegurar que não haja perseguição do nível mais mesquinho. "Em muitos casos, diretoras de escolas estão fechando as portas das unidades para que os servidores não tenham acesso a seus locais de trabalho", denuncia Abrantes, que assegura ser uma prática bastante comum no interior, nesses últimos dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário