A Paraíba passa a viver, a partir de agora, com um fato novo no tocante as eleições 2010. Os números publicados com exclusividade pelo PB Agora e o instituto Opinião. O instituto Opinião que é de propriedade do conceituado professor José Joaquim Lira Roberto Braga, ouviu 1985 eleitores em 80 municípios da Paraíba. O instituto opinião tem 14 anos de atuação no mercado de pesquisas em todo o Estado.
Reflexos dos números
Com o nome teoricamente “desconhecido”, o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), leva vantagem no empate com o governador José Maranhão, por algumas razões:
1o – Ricardo Coutinho, apesar de se comportar como, ainda não disse que é pré-candidato ao Governo do Estado oficialmente.
2o - Em tese, ainda é “desconhecido” do eleitorado paraibano, diferente do seu concorrente direto, José Maranhão, que já governou o estado durante dois mandatos, disputou três eleições majoritárias na Paraíba e voltou a assumir o cargo de governador. Enfim, Ricardo ainda tem “tempo” para ficar conhecido até que cheguem os próximos números e as eleições do ano que vem.
3o – O prefeito de João Pessoa ainda tem um argumento fortíssimo para crescer nas pesquisas: representa o “novo” nas próximas eleições estaduais.
Maranhão e o empate
Já para o governador Maranhão o empate não pode ser tão comemorado.
1o – Maranhão precisava ter uma “gordura” extra para começar o embate. Bem mais conhecido do que Ricardo, o governador tem nas mãos um grande veiculo de comunicação (Correio), além de máquina estadual à sua disposição há quase três meses.
2o – Maranhão já fala bem mais claramente que seu objetivo é disputar a reeleição, e suas alianças estão restritas, pelo menos por enquanto. No caso de Ricardo, ele tem uma perspectiva de futuras alianças com alguns grupos políticos do nosso Estado, passando a somar cada vez mais percentualmente.
3o – O governador paraibano corre o risco de ser atingido pelo “fogo amigo”. Refiro-me ao interesse do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, de colocar em prática o “plano B”, e com isso cruzar os braços diante da possível eleição de Maranhão no ano que vem.
Cícero e os números
Existem também, na minha avaliação, razões para o fraco desempenho do senador Cícero Lucena (PSDB), pré-candidato ao Governo do Estado. A saber:
1o - Enquanto Maranhão e Ricardo empatam tecnicamente, o senador tucano paga o preço de não ter tomado a postura de oposição ao atual governo durante os primeiros dias do Maranhão III.
2o Cícero Lucena precisava estar bem melhor com os números. Teoricamente, bem mais conhecido do que o prefeito da Capital, Cícero sempre teve uma notável superexposição como governador, prefeito de João Pessoa duas vezes, ministro e agora senador.
3o Cícero, apesar de dizer que é candidato ao governo, começou a se comportar há pouco tempo como candidato.
4o- Para quem já enfrenta problemas com a base, Cícero terá agora, mais do que nunca, de convencer os seus aliados e os de Cássio que pode reverter o quadro a ele adverso, perdendo inclusive na espontânea para o prefeito de Campina Grande.
A postura de Efraim
Até os mais inocentes dos analistas políticos sabem da verdadeira intenção de Efraim Morais, que é a sua reeleição para o Senado. Com isso, Efraim também errou estrategicamente em resistir na disputa pelo governo. Eis as razões:
1o – Apesar de ser muito forte em importante reduto no Estado, no interior, o senador do DEM erra estrategicamente quando mantém a todo custo seu nome para a disputa do ano que vem.
2o – Efraim perdeu a oportunidade de fixar seu projeto para reeleição ao senador, e assim fortalecer o companheiro Cícero Lucena na disputa do ano que vem. Caso tivesse se fixado no seu projeto, Efraim poderia estar bem melhor na pesquisa para o Senado Federal. noutra.
3o – Logo tome a postura de candidato a senador, Efraim Morais, tende a crescer nos números para o senado que é o seu verdadeiro objetivo.
Veneziano, o “plano B”
Apesar de também representar o novo, numa disputa que se avizinha, o prefeito de Campina Grande, que é prejudicado pelo fato de estar em um partido que é o mesmo do governador José Maranhão ( naturalmente candidato à reeleição), não mostrou muita força numa disputa para o governo do Estado. Tanto é assim que, quando a simulação é entre ele e Ricardo Coutinho, o prefeito de Campina Grande leva uma desvantagem bem maior do que a do governador José Maranhão.
Mais análise hoje dentro do programa Rádio verdade da Arapuan Fm, um debate bem mais amplo será aberto sobre os números, por mim e pelo companheiro Nilvan Ferreira.
Amanhã comentaremos sobre os números para o senado.
Reflexos dos números
Com o nome teoricamente “desconhecido”, o prefeito de João Pessoa, Ricardo Coutinho (PSB), leva vantagem no empate com o governador José Maranhão, por algumas razões:
1o – Ricardo Coutinho, apesar de se comportar como, ainda não disse que é pré-candidato ao Governo do Estado oficialmente.
2o - Em tese, ainda é “desconhecido” do eleitorado paraibano, diferente do seu concorrente direto, José Maranhão, que já governou o estado durante dois mandatos, disputou três eleições majoritárias na Paraíba e voltou a assumir o cargo de governador. Enfim, Ricardo ainda tem “tempo” para ficar conhecido até que cheguem os próximos números e as eleições do ano que vem.
3o – O prefeito de João Pessoa ainda tem um argumento fortíssimo para crescer nas pesquisas: representa o “novo” nas próximas eleições estaduais.
Maranhão e o empate
Já para o governador Maranhão o empate não pode ser tão comemorado.
1o – Maranhão precisava ter uma “gordura” extra para começar o embate. Bem mais conhecido do que Ricardo, o governador tem nas mãos um grande veiculo de comunicação (Correio), além de máquina estadual à sua disposição há quase três meses.
2o – Maranhão já fala bem mais claramente que seu objetivo é disputar a reeleição, e suas alianças estão restritas, pelo menos por enquanto. No caso de Ricardo, ele tem uma perspectiva de futuras alianças com alguns grupos políticos do nosso Estado, passando a somar cada vez mais percentualmente.
3o – O governador paraibano corre o risco de ser atingido pelo “fogo amigo”. Refiro-me ao interesse do prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital, de colocar em prática o “plano B”, e com isso cruzar os braços diante da possível eleição de Maranhão no ano que vem.
Cícero e os números
Existem também, na minha avaliação, razões para o fraco desempenho do senador Cícero Lucena (PSDB), pré-candidato ao Governo do Estado. A saber:
1o - Enquanto Maranhão e Ricardo empatam tecnicamente, o senador tucano paga o preço de não ter tomado a postura de oposição ao atual governo durante os primeiros dias do Maranhão III.
2o Cícero Lucena precisava estar bem melhor com os números. Teoricamente, bem mais conhecido do que o prefeito da Capital, Cícero sempre teve uma notável superexposição como governador, prefeito de João Pessoa duas vezes, ministro e agora senador.
3o Cícero, apesar de dizer que é candidato ao governo, começou a se comportar há pouco tempo como candidato.
4o- Para quem já enfrenta problemas com a base, Cícero terá agora, mais do que nunca, de convencer os seus aliados e os de Cássio que pode reverter o quadro a ele adverso, perdendo inclusive na espontânea para o prefeito de Campina Grande.
A postura de Efraim
Até os mais inocentes dos analistas políticos sabem da verdadeira intenção de Efraim Morais, que é a sua reeleição para o Senado. Com isso, Efraim também errou estrategicamente em resistir na disputa pelo governo. Eis as razões:
1o – Apesar de ser muito forte em importante reduto no Estado, no interior, o senador do DEM erra estrategicamente quando mantém a todo custo seu nome para a disputa do ano que vem.
2o – Efraim perdeu a oportunidade de fixar seu projeto para reeleição ao senador, e assim fortalecer o companheiro Cícero Lucena na disputa do ano que vem. Caso tivesse se fixado no seu projeto, Efraim poderia estar bem melhor na pesquisa para o Senado Federal. noutra.
3o – Logo tome a postura de candidato a senador, Efraim Morais, tende a crescer nos números para o senado que é o seu verdadeiro objetivo.
Veneziano, o “plano B”
Apesar de também representar o novo, numa disputa que se avizinha, o prefeito de Campina Grande, que é prejudicado pelo fato de estar em um partido que é o mesmo do governador José Maranhão ( naturalmente candidato à reeleição), não mostrou muita força numa disputa para o governo do Estado. Tanto é assim que, quando a simulação é entre ele e Ricardo Coutinho, o prefeito de Campina Grande leva uma desvantagem bem maior do que a do governador José Maranhão.
Mais análise hoje dentro do programa Rádio verdade da Arapuan Fm, um debate bem mais amplo será aberto sobre os números, por mim e pelo companheiro Nilvan Ferreira.
Amanhã comentaremos sobre os números para o senado.
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