Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Base aliada se reúne, mas clima ainda pesa e surge rumor de substituição do líder Geváraio Filho

O deputado Marcio Roberto (PMDB), pivô da primeira crise de relacionamento dentro da bancada governista na Assembléia Legislativa, falou com exclusividade ao WSCOM Online no início da tarde desta terça-feira (5) sobre os bastidores da reunião realizada na manhã de hoje na residência da deputada Francisca Mota (PMDB), localizada no bairro dos Estados. Ele também ratificou as críticas ao deputado Gervásio Filho (PMDB), que segundo ele, “ao invés de liderar está desunindo a bancada situacionista”.
Inicialmente, Roberto negou que a reunião tenha servido para que os deputados tentassem superar as adversidades dentro da bancada. Segundo ele, o encontro de hoje serviu exclusivamente para que os deputados resolvessem com o secretário de Educação, Sales Gaudêncio, as pendências com relação à nomeação dos diretores e vice-diretos das escolas estaduais. O deputado destacou que já se passaram quase três meses do governo Maranhão III e até agora a maioria das escolas estão sem os diretores e vices devidamente nomeados.
“A situação está praticamente insustentável, com as lideranças políticas e os prefeitos cobrando todos os dias a regularização da situação dos funcionários, pois muitos estão desde o início do governo trabalhando e não são nomeados. Mas, a reunião foi boa e o secretário Sales se comprometeu que até quinta-feira vai definir estas nomeações”, afirmou. Já sobre a crise da bancada com o líder Gervásio Filho, o deputado admitiu que as insatisfações, não só suas, mas de vários outros colegas, são grandes, pois “os parlamentares não estão tento o tratamento leal que era para ter”.
“Na realidade existem vários problemas e não adianta a gente tentar esconder. A nossa liderança não funciona, as coisas não se definem. Se você é líder tem que liderar seus aliados e não combinar um negócio e por traz nos apunhalar, fazer outra coisa diferente”, disse. “Quando a pessoa é líder tem que chegar para conversar e orientar a bancada, mas infelizmente isto não acontece, a gente chega à Assembléia e não sabe o que fazer ou dizer”, acrescentou.
Indagado se a substituição do líder é a melhor opção para unir novamente a bancada, Roberto disse que ninguém pode continuar com uma liderança afastada dos demais deputados.

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