Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Maranhão nomeia mulher de juiz eleitoral com postura sob suspeição nas eleições de 2006

O governador José Maranhão (PMDB) contemplou a esposa do juiz Rui Jander, que atuou nas eleições de 2006, na 16ª Zona Eleitoral de Campina Grande, com um cargo comissionado. A médica Maria das Graças Sousa Teixeira da Rocha foi nomeada para a Diretoria Geral do Hemocentro de Campina, no dia 28 de fevereiro deste ano. A nomeação de Maria das Graças Teixeira foi publicada no Diário Oficial do Estado, através do Ato Governamental nº 1.792. Sem contar com possíveis gratificações implantadas, o salário é de R$ 1.800,00.
Sobrinho do atual presidente do Instituto de Previdência da Paraíba (PBPrev), o juiz Rui Jander já sofreu várias acusações formais de favorecimento ao prefeito e então candidato à reeleição Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), de Campina Grande. A Coligação Por Amor a Campina chegou a protocolar um pedido de suspeição pelos despachos considerados suspeitos do magistrado durante as eleições de 2006.
A generosidade do juiz Rui Jander em relação à Prefeitura de Campina Grande foi interpretada como suspeita no pedido de suspeição com base numa informação constrangedora para o magistrado: a esposa Maria das Graças Sousa Teixeira da Rocha, que ganhou cargo de diretoria no Hemocentro de Campina Grande no Maranhão III, já foi também contemplada no primeiro governo de Veneziano Vital do Rêgo, de acordo com portaria nº 1.015/2005, do semanário oficial da PMCG.
Contra Rui Jander pesam suspeitas também de favorecimentos à gestão de Veneziano Vital do Rêgo, por sistematicamente não acatar várias ações civis contra a Prefeitura nos últimos anos. O prefeito do PMDB não pode sequer reclamar da sorte. Apesar de Campina Grande dispor de três varas da Fazenda Pública, as ações mais graves contra ele sempre, por "sorteio", caem nas mãos de Jander.
Bastante desenvolto nas eleições de 2006, para o Governo do Estado, Rui Jander chegou a mandar tropas do Exército fazer um certo à residência do então deputado federal e ex-governador Ronaldo Cunha Lima (PSDB), pai do ex-governador Cássio Cunha Lima, que disputava a reeleição. Ele alegou ter recebido denúncias sobre possíveis irregularidades eleitorais.
PB Agora

Nenhum comentário: