Definitivamente não entendo o que se passa na gestão Maranhão III. Feito água mole em pedra dura e com um empurrãozinho de (José) Sarney (José) Maranhão voltou ao comando do estado, mas tem desagregado mais do que agregado. O governo Maranhão III é um barco a deriva e o piloto já não tem a mesma agilidade mental e física de antes.Para os personagens envolvidos na ascensão de Maranhão a vida segue. O quase imortal Eros Grau deixa de ser ministro do TSE para seguir o sonho de chegar a Academia Brasileira de Letras. Mas aqui na Paraíba só Roberto Cavalcanti navega em céu de brigadeiro, lépido e fagueiro com seu mandato de senador. Nadja Palitot ainda é suplente, a criminalidade aumenta e a moto preta continua sua queima de arquivo. Nada de novo, tudo de velho.
Agente abre o jornal, ouve uma rádio, assiste a TV ou acessa um site e as notícias parecem um flashback: delegados insatisfeitos, professores querem o piso, TCM em debate...Às vezes penso que Eros Grau encarou a mudança brusca no governo da Paraíba apenas como um capítulo de um livro erótico, onde ele goza e todo mundo se fode.
Cá pra nós: talvez o próprio Maranhão esteja arrependido. Ele não percebeu, mas sua aposentadoria foi antecipada e ele vai encerrar o mandato como governador tampão. A única novidade do terceiro mandato de Maranhão é que agora ele está casado e a Paraíba tem uma primeira-dama esposa, a desembargadora Fátima Bezerra (Foto: vice-presidente do TJ-PB), pois antes quem fazia esse papel era sua irmã Wilma Maranhão, atual prefeita de Araruna.
DércioAlcântara
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