Essa é a análise de Dércio Alcântara, sobre 2010, confira:"Sempre gostei daquele jeitão boa gente do senador Cícero Lucena. Quando prefeito de João Pessoa, especialmente no primeiro mandato, cuidou da educação, fez dois viadutos importantes e erradicou o Lixão do Róger, criando o aterro sanitário que serve a região metropolitana da Capital. Cícero é de longe o mais carismático entre os concorrentes ao governo. Para quem começou como candidato de si mesmo e agora começa a ser assumido pelo grupo, Cícero é mesmo um predestinado.
Cícero foi um bom prefeito e disso ninguém pode duvidar, assim com muito bom vem sendo Ricardo Coutinho. Os dois receberam aprovação parecida na virada do primeiro para o segundo mandato, na casa dos 70 por cento, sendo que Cícero foi reeleito com um percentual ainda maior que Ricardo.
É natural que os dois agora pleiteiem o cargo máximo do estado, pois ambos desmistificaram a máxima de que a Prefeitura de João Pessoa era um túmulo, que sepultou Carneiro Arnaud e Chico Franca.
Cícero tem uma trajetória surpreendente na política e, assim como Ricardo, surgiu do movimento sindical. Só que no caso de Cícero um sindicato Patronal, o Sinduscom. Um é engenheiro e o outro é farmacêutico. Um é prefeito de João Pessoa e o outro senador. Cícero tem seis anos de mandato pela frente e Ricardo quatro.
Nunca se enfrentaram nas urnas, mais por causa de manobras dentro do PT, que em 2000 implodiu a chance de Ricardo disputar com Cícero a Prefeitura de João Pessoa. Aliás, o PT preferiu lançar Luiz Couto, quando a lógica era peitar Cícero com Ricardo e assumir a metade do bolo político.
Dizem que o PT deu essa rasteira no Mago como contrapartida ao acordo que colocou Cozete como vice de Cássio em Campina.
Agora os dois finalmente devem se encontra nas urnas. Um é a chance do outro, por ironia do destino. Eles não se batem, não se cheiram, mas precisam um do outro.
Explico: Maranhão é o candidato natural da corrente governista e larga com a vantagem de ter a máquina a seu favor. Caso Ricardo ou Cícero entrem em um confronto direto com ele podem levar a pior já no primeiro turno.
Cícero foi um bom prefeito e disso ninguém pode duvidar, assim com muito bom vem sendo Ricardo Coutinho. Os dois receberam aprovação parecida na virada do primeiro para o segundo mandato, na casa dos 70 por cento, sendo que Cícero foi reeleito com um percentual ainda maior que Ricardo.
É natural que os dois agora pleiteiem o cargo máximo do estado, pois ambos desmistificaram a máxima de que a Prefeitura de João Pessoa era um túmulo, que sepultou Carneiro Arnaud e Chico Franca.
Cícero tem uma trajetória surpreendente na política e, assim como Ricardo, surgiu do movimento sindical. Só que no caso de Cícero um sindicato Patronal, o Sinduscom. Um é engenheiro e o outro é farmacêutico. Um é prefeito de João Pessoa e o outro senador. Cícero tem seis anos de mandato pela frente e Ricardo quatro.
Nunca se enfrentaram nas urnas, mais por causa de manobras dentro do PT, que em 2000 implodiu a chance de Ricardo disputar com Cícero a Prefeitura de João Pessoa. Aliás, o PT preferiu lançar Luiz Couto, quando a lógica era peitar Cícero com Ricardo e assumir a metade do bolo político.
Dizem que o PT deu essa rasteira no Mago como contrapartida ao acordo que colocou Cozete como vice de Cássio em Campina.
Agora os dois finalmente devem se encontra nas urnas. Um é a chance do outro, por ironia do destino. Eles não se batem, não se cheiram, mas precisam um do outro.
Explico: Maranhão é o candidato natural da corrente governista e larga com a vantagem de ter a máquina a seu favor. Caso Ricardo ou Cícero entrem em um confronto direto com ele podem levar a pior já no primeiro turno.
Então com as três candidaturas a coisa muda de figura e tanto Ricardo Coutinho quanto Cícero Lucena passam a ter chances reais de disputarem um segundo turno ou até mesmo irem os dois para um confronto final. Por isso Cássio passou a defender a candidatura de Cícero, pois percebeu que em um confronto direto Maranhão levaria vantagem.
A lógica é essa e os partidários de Cícero precisam passar a torcer pela permanência de Ricardo na disputa. O mesmo devendo ocorrer com os partidários de Ricardo em relação a Cícero.
Não acho muito difícil dentro dessa lógica os dois estarem no mesmo palanque no segundo turno contra o adversário comum, que é Zé Maranhão".
A lógica é essa e os partidários de Cícero precisam passar a torcer pela permanência de Ricardo na disputa. O mesmo devendo ocorrer com os partidários de Ricardo em relação a Cícero.
Não acho muito difícil dentro dessa lógica os dois estarem no mesmo palanque no segundo turno contra o adversário comum, que é Zé Maranhão".
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