
Organizadas em grupos, um conjunto de empresas e atividades econômicas da Paraíba nas diversas microrregiões do Estado e setores, apoiadas por instituições, descobriram que são mais efetivas quando buscam o associativismo para expandir seus negócios, apesar de pertencerem ao mesmo segmento econômico. Iniciativas que têm criado uma espécie de ‘ilha de riqueza’ em vários pontos do Estado. Entidades, pesquisadores e economistas revelam que o apoio aos Arranjos Produtivos Locais, mais conhecidos pela sigla APL, é uma opção viável para gerar trabalho e renda no interior do Estado, desconcentrar riquezas e gerar desenvolvimento, observando as vocações locais, mas também as oportunidades.
Na prática, os APLs geram não apenas trabalho e renda, mas estimula o empreendedorismo em municípios no interior do Estado que dependem quase que exclusivamente da administração pública e da agricultura de subsistência para gerar renda e ocupação. As regiões mais pobres do Estado como são os casos do Cariri e do Curimataú, vem desenvolvendo a caprinocultura leiteira e mais recentemente de corte. A organização de pequenos produtores levou o Estado ao patamar de maior produtor de leite de cabra do país (cerca de 20 mil litros/dia). Na Paraíba, há pelo menos 40 APLs já identificados por uma pesquisa da UFPB e UFCG em parceria com o BNDES, mas apenas metade está sendo trabalhada por um grupo de entidades e instituições como são os casos do Sebrae, Fiep-PB, BNB, Banco do Brasil, Faepa e poder público.
Na prática, os APLs geram não apenas trabalho e renda, mas estimula o empreendedorismo em municípios no interior do Estado que dependem quase que exclusivamente da administração pública e da agricultura de subsistência para gerar renda e ocupação. As regiões mais pobres do Estado como são os casos do Cariri e do Curimataú, vem desenvolvendo a caprinocultura leiteira e mais recentemente de corte. A organização de pequenos produtores levou o Estado ao patamar de maior produtor de leite de cabra do país (cerca de 20 mil litros/dia). Na Paraíba, há pelo menos 40 APLs já identificados por uma pesquisa da UFPB e UFCG em parceria com o BNDES, mas apenas metade está sendo trabalhada por um grupo de entidades e instituições como são os casos do Sebrae, Fiep-PB, BNB, Banco do Brasil, Faepa e poder público.

Com produção voltada para o mercado interno, o setor não sofreu impacto negativo nas vendas com a crise econômica, diz o empresário Divaldo Dantas (foto acima), um dos pioneiros do setor, que iniciou os trabalhos há 13 anos com uma pequena fábrica de tecelagem, que conta com apoio atualmente do Senai, Sebrae e BNB. Para o presidente da Vale Têxtil de Piancó, Alberlando Leite, o setor apostou na qualidade e empreendedorismo para expandir as vendas. “Para aumentar o número de representações no país, a estratégia utilizada pela indústria foi espalhar empregados e contratar moradores da cidade que estavam residindo nos grandes centros”, lembra Alberlando, um ex-empregado da Itatex, que foi estimulado pelo então patrão Divaldo Dantas a montar a sua própria indústria na cidade, uma das 12 constituídas em Itaporanga.
“O Arranjo Produtivo Têxtil do Vale do Piancó vem mudando a realidade da região. As comunidades que antes não tinham nenhuma perspectiva de emprego e viajavam para grandes centros à procura, hoje, ficam em sua terra natal”, comenta a gestora da APL Têxtil Vale do Piancó, do Sebrae Paraíba, Socorro Félix. Ela acrescenta que a partir da experiência bem-sucedida, outros pequenos empresários se interessavam pelo setor, criando novos estabelecimentos no município de Itaporanga para atender à crescente demanda pelo produto. O presidente Alberlando Leite (foto abaixo) diz que o próximo desafio do setor será montar uma indústria de fiação.

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