O deputado e ex-presidente do Poder Legislativo campinense, Romero Rodrigues, está criticando a atitude da Prefeitura Municipal de Campina Grande que só está repassando 5,63% das receitas para a Câmara Municipal. "É lamentável a atitude dos que estão à frente da Prefeitura que estão descumprindo a legislação em vigor", disse. Atualmente, a Casa de Félix Araújo recebe o equivalente a 5,63% das receitas correntes da Prefeitura, embora possa receber até seis por cento.
Conforme Rodrigues que a dministrou a Câmara Municipal por três oportunidades, a Constitucional Federal nos Art 29 e 29A é clara ao informar que o repasse a menor enseja em crime de responsabilidade do gestor municipal, em Campina Grande com a população superior a 300 mil habitantes. Ele afirmou que denunciar o problema ao Tribunal de Contas do Estado e à própria Justiça para que tomem as providências necessárias e corrijam esse ero.
O parlamentar disse que "a lei estabelece um valor de 6%, portanto a Prefeitura está descumprindo e trazendo um prejuízo muito grande para a atual Mesa Diretora da Câmara Municipal, que tem à frente o vereador Nelson Gomes Filho". Destacou que o seu pronunciamento tem como base também a publicação feita pelo Jornal da Paraíba.
Outra crítica de Romero é por conta da atitude da Prefeitura Municipal que reduziu para o próximo ano o Orçamento do Poder Legislativo para cinco por cento."Ora se o Supremo resolveu que os suplentes não podem assumir os mandatos agora, não há razão para que o Executivo se antecipe e corte os recursos do Legislativo. Isso é claro e óbvio", acentuou.
Para 2010, a Prefeitura resolveu diminir o percentual para cinco por cento com base na Emenda Constitucional número 58 que reduziu as receitas das Câmaras e aumentou o número de vereadores. No caso de Campina Grande, aumentará de 16 para 23. Romero lembra que o presidente da Câmara, Nelson Gomes Filho, ficou revoltado com a redução do Orçamento do Legislativo e admitiu devolver a LOA e articular junto com a bancada de oposição a rejeição a um pedido de suplementação da Prefeitura.
Ele disse que o entendimento dos presidentes do TSE e do STF é de que a emenda só passe a vigorar em 2012, além disso, existe uma ação movida pelo Ministério Público pedindo a incosntitucionalidade da emenda, logo não tem sentido a Prefeitura se antecipar aos tribunais e reduzir o orçamento da Câmara.
Ascom
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