
Os agentes da Policia Civil decidiram não aceitar a contraproposta apresentada pelo governo do estado nesta sexta-feira (23) que disponibiliza um reajuste de 10% nos salários da categoria. Em assembléia realizada no final da tarde de hoje, os policiais rejeitaram quase por unanimidade a proposta do governo. O reajuste estava previsto para ser implantado em outubro do próximo ano e estaria vinculada a arrecadação fiscal do governo. Na próxima terça-feira (27), os policiais apresentam uma nova proposta a Secretaria de Segurança no sentido de avançar as negociações.
Todas essas categorias de servidores reivindicam melhorias salariais e denunciam o governo por descumprimento de direitos assegurados em lei. Por isso, eles decidiram paralisar suas atividades por tempo indeterminado. O presidente da Associação dos Policiais Civis, Flávio Moreira, disse que desde fevereiro a categoria vinha negociando com o governo uma pauta de reivindicações. Durante esse tempo, o governador José Maranhão só pediu prazos para estudar as propostas. "Como a categoria cansou de esperar, decidiu fazer greve por tempo indeterminado", disse Flávio Moreira.
Os defensores públicos já estão com suas atividades paralisadas há cerca de vinte dias e somente nesta quinta decidiram também acampar na praça João Pessoa, se juntando a Polícia Civil e aos delegados de Polícia para pressionar o Governo do Estado. O defensor público Fernando Enéas, da cidade de Coremas, disse que a categoria "está decepcionada com o atual governo, porque o hoje governador Maranhão, ainda como senador e antes de assumir o governo sinalizava que se assumisse o Estado atenderia as reivindicações dos defensores públicos, que pedem isonomia salarial entre defensores públicos, juizes e desembargadores".
Os defensores públicos já estão com suas atividades paralisadas há cerca de vinte dias e somente nesta quinta decidiram também acampar na praça João Pessoa, se juntando a Polícia Civil e aos delegados de Polícia para pressionar o Governo do Estado. O defensor público Fernando Enéas, da cidade de Coremas, disse que a categoria "está decepcionada com o atual governo, porque o hoje governador Maranhão, ainda como senador e antes de assumir o governo sinalizava que se assumisse o Estado atenderia as reivindicações dos defensores públicos, que pedem isonomia salarial entre defensores públicos, juizes e desembargadores".
Fernando Enéas denunciou que o Governo do Estado vem perseguindo os defensores grevistas com a suspensão de seus pagamentos e outros tipos de ameaças.
Edmilson Pereira
Edmilson Pereira
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