Prefeitura de Itaporanga dá início a construção de Aterro Sanitário modelo para o Vale do Piancó

A Prefeitura Municipal de Itaporanga deu início a construção do aterro sanitário da cidade. Uma Unidade Modelo de Tratamento de Resíduos Sólidos (Utre), que conta com uma área de 29 hectares. Desses, parte serão destinados aos trabalhos com lixo e os outros para compensação ambiental & reflorestamento, localizado a 7 quilômetros de Itaporanga, na BR-361 sentido de Itaporanga-Piancó. Um equipamento que será modelo para o Vale do Piancó, fruto de grande conquista do prefeito Djaci Brasileiro.

Além de ser o depósito de lixo urbano, como o próprio nome diz, os resíduos serão devidamente tratados antes de chegarem ao destino final. Muitos ainda serão reciclados, em trabalho realizado por projeto a ser implantado pela atual gestão. Na manhã desta quarta-feira (21) os secretário Domingos Marques Neto, da Infra-Estrutura e Urbanismo, e Sebastião Lemos (de camisa verde), da Agricultura e Meio Ambiente, fizeram uma vistoria no local onde as máquinas trabalharam em parte da área. “Agora, com a construção desse aterro, os resíduos sólidos em Itaporanga, terão uma destinação adequada, e já podemos dizer que nossa cidade será uma das pioneiras na região em solucionar esse problema ambiental”, ressalta Domingos Marques (Seinfra).

Ao redor de toda a área ocupada que será pelo Aterro Sanitário são instaladas cercas de arame farpado como forma de isolamento, impedindo a entrada de animais ou que materiais sejam arrastados para fora do local prejudicando a garantia de segurança da população e do meio ambiente. Itaporanga estará entre alguns poucos municípios a efetuarem depósito de lixo em aterro sanitário, proporcionando segurança à população e preservação do meio ambiente.

Cada célula do aterro sanitário será feita por escavação de uma vala com dimensões de quarenta metros de comprimento por dez metros de largura e profundidade de quatro metros e meio. A vala receberá cobertura de manta de PEAD – Polietileno de Alta Densidade, de dois centímetros de espessura, em cima da qual são depositados os resíduos. A decomposição da matéria orgânica no aterro resulta na formação de um líquido de cor escura, odor desagradável e elevado potencial poluidor, denominado chorume. Por isso, entre o fundo da vala e a manta são colocadas tubulações de alta resistência para que ocorram todos os processos naturais de estabilização dos resíduos antes de serem devolvidos a natureza. “Vamos enterrar só o que não puder ser reciclado. Queremos minimizar o impacto para o meio ambiente”, explicou Sebastião Lemos, Secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. Segundo ele, outros investidos deverão ser feitos, posteriormente, neste projeto social com os catadores de lixo e em educação ambiental, para conscientizar a população a fazer a coleta seletiva, já determinada pelo prefeito Djaci Brasileiro.

Este Aterro Sanitário é resultado de um convênio celebrado com o Governo Federal, através da Funasa (Fundação Nacional de Saúde), num valor que corresponde a mais de R$ 204 mil. A construção do Aterro Sanitário para os Resíduos Sólidos além de propiciar a destinação correta e legal do lixo doméstico, a preservação do meio ambiente, ainda irá gerar dezenas de postos de trabalho no município.