A Câmara Municipal de Campina Grande realiza Sessão Especial, às 10 horas, de hoje, dia 16 de outubro, para comemorar os 154 anos do Congregacionalismo no Brasil, atendendo a requerimento de autoria da vereadora Daniella Ribeiro, líder do PP. O evento está sendo organizado pela Câmara Municipal campinense, pela OMEB - Ordem dos Ministros Evangélicos do Brasil e pelas Igrejas Evangélicas de Campina Grande, principalmente as Congregacionais.
As origens do Congregacionalismo estão no movimento puritano e nos separatistas ingleses. As reformas introduzidas na Igreja Anglicana a partir do reinado de Henrique VIII eram consideradas por muitos como insuficientes e em certos setores havia um claro sentimento de insatisfação e inconformismo e um desejo que a Igreja experimentasse uma reforma mais profunda, se se tornar mais pura em sua vida, doutrina, governo e liturgia. Foram nessas circunstâncias que surgiram os puritanos, que queriam reformar a Igreja da Inglaterra, tornando-a mais pura, sem, contudo deixá-la. Diferentemente dos puritanos, alguns grupos chamados de separatistas começaram a formar comunidades separadas da Igreja da Inglaterra.
Daniella Ribeiro assinala que as primeiras manifestações históricas de comunidades organizadas sob o regime de governo congregacional surgem entre os separatistas. Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja, defendendo que no governo que Jesus Cristo estabeleceu, com pastores, superintendes e diáconos, todos os verdadeiros pastores têm igual poder e autoridade, e por isso nenhuma igreja deve exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja desse tipo, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570 ele publicou um manifesto intitulado "As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo".
Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que se tornou separatista, junto com o leigo Robert Harrison organizaram em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista. Browne é tido como o primeiro teórico do Congregacionalismo. Alguns separatistas que se destacam no período foram Henry Barrowe, John Greenwood e John Penry. Um marco importante no período foi a formação de uma congregação em Scrooby, um povoado próximo à Londres. A congregação se reunia na casa de William Brewster. Devido à perseguição religiosa, mudaram-se, assim como muitos outros puritanos e separatistas, para os Países Baixos, e estabeleceram-se na cidade de Leyden, onde escolheram John Robinson como seu pastor. Foi dessa congregação que partiram os Pais Peregrinos, que iniciaram a colonização da Nova Inglaterra.
Dentro do movimento puritano, os que defendiam o princípio da autonomia e independência das igrejas locais eram chamados de independentes. Henry Jacob é um dos primeiros independentes de que se há notícia. No ano de 1616, após retornar dos Países Baixos fundou uma congregação em Southwark. No ano de 1658, os independentes ingleses, inspirados na Confissão de Fé de Westminster, produziram a Declaração de Savoy sobre Fé e Ordem. Declaração afirmava os princípios congregacionais de autonomia da Igreja local bem como a necessidade de relações fraternas entre essas igrejas locais.
As origens do Congregacionalismo estão no movimento puritano e nos separatistas ingleses. As reformas introduzidas na Igreja Anglicana a partir do reinado de Henrique VIII eram consideradas por muitos como insuficientes e em certos setores havia um claro sentimento de insatisfação e inconformismo e um desejo que a Igreja experimentasse uma reforma mais profunda, se se tornar mais pura em sua vida, doutrina, governo e liturgia. Foram nessas circunstâncias que surgiram os puritanos, que queriam reformar a Igreja da Inglaterra, tornando-a mais pura, sem, contudo deixá-la. Diferentemente dos puritanos, alguns grupos chamados de separatistas começaram a formar comunidades separadas da Igreja da Inglaterra.
Daniella Ribeiro assinala que as primeiras manifestações históricas de comunidades organizadas sob o regime de governo congregacional surgem entre os separatistas. Em 1561 apareceu uma confissão de fé com uma Exortação à Reforma da Igreja, defendendo que no governo que Jesus Cristo estabeleceu, com pastores, superintendes e diáconos, todos os verdadeiros pastores têm igual poder e autoridade, e por isso nenhuma igreja deve exercer qualquer autoridade ou governo sobre outras, e ninguém deveria exercer autoridade na Igreja se isso não lhe fosse conferido por meio de eleição. Richard Fytz é considerado o primeiro pastor de uma igreja desse tipo, entre os anos de 1567 e 1568, na cidade de Londres. Por volta de 1570 ele publicou um manifesto intitulado "As Verdadeiras Marcas da Igreja de Cristo".
Em 1580 Robert Browne, um clérigo anglicano que se tornou separatista, junto com o leigo Robert Harrison organizaram em Norwich uma congregação cujo sistema era congregacionalista. Browne é tido como o primeiro teórico do Congregacionalismo. Alguns separatistas que se destacam no período foram Henry Barrowe, John Greenwood e John Penry. Um marco importante no período foi a formação de uma congregação em Scrooby, um povoado próximo à Londres. A congregação se reunia na casa de William Brewster. Devido à perseguição religiosa, mudaram-se, assim como muitos outros puritanos e separatistas, para os Países Baixos, e estabeleceram-se na cidade de Leyden, onde escolheram John Robinson como seu pastor. Foi dessa congregação que partiram os Pais Peregrinos, que iniciaram a colonização da Nova Inglaterra.
Dentro do movimento puritano, os que defendiam o princípio da autonomia e independência das igrejas locais eram chamados de independentes. Henry Jacob é um dos primeiros independentes de que se há notícia. No ano de 1616, após retornar dos Países Baixos fundou uma congregação em Southwark. No ano de 1658, os independentes ingleses, inspirados na Confissão de Fé de Westminster, produziram a Declaração de Savoy sobre Fé e Ordem. Declaração afirmava os princípios congregacionais de autonomia da Igreja local bem como a necessidade de relações fraternas entre essas igrejas locais.
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