
Segundo Eitel Santiago, a recomendação do MP não tem cabimento e o órgão não deveria “se prestar” ao que ele chamou de cerceamento da imprensa. Ele disse também que deve-se evitar os excessos, mas não se pode censurar a imprensa previamente. Estavam também presentes no debate a presidente da Associação Paraibana de Imprensa (API), Marcela Sitônio, e a promotora da infância e da juventude, Soraya Escorel. Durante o debate todos os convidados concordaram que seria um equívoco do MP impedir o total acesso da imprensa a criminosos, pois segundo Eitel Santiago, na informação jornalística, tem que ser exibido aquele que desrespeitou a lei e a sociedade.
A presidente da API defendeu que haja uma diminuição da espetacularização e da discrepância entre a exibição de presos pobres e ricos. Segundo ela, a mídia costuma esconder os rostos dos criminosos de colarinho branco e exibir o dos pobres que cometem pequenos delitos. Já Soraya Escorel afirmou que foi correta a intervenção do MP no sentido de que recomendou a não exibição em nenhuma hipótese de crianças e jovens. Ela disse também que acredita que a decisão do MP não teve a intenção de amordaçar a imprensa, mas concorda que a exibição de criminosos adultos não pode ser vedada à sociedade.
Paraiba1
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