De acordo com Viana, o caso é seguinte: Quando morreu, Aércio morava com outra mulher, que não a esposa original. Fazia um tempão que dividia a cama com Maria Diva, uma morena simpática, por quem se apaixonou. No dia da morte, Maria Diva o segurou nos braços e chamou depois o IML para a necrópsia. A antiga esposa, Valquíria, só tomou conhecimento da morte pelas seis da manhã. Nessa hora, o corpo do deputado já era encaminhado para a Assembléia Legislativa, onde seria velado.
Maria Diva, quando lá chegou, horas antes da visita do governador (foto no canto) encontrou a esposa original com os filhos ao redor do caixão. A original, ao avistar a rival se achegando, não contou conversa: voou nos seus cabelos e ambas rolaram pelo chão. Um filho do morto, solidário com a mãe, meteu o chute na Diva do pai e dali generalizou-se um vai que vai da gôta, um rasga/rasga da mulesta, um empurra empurra da bexiga, um levanta bunda do escambau, tudo na presença do defunto que, deitado, de vez em quando balançava no caixão, querendo sair correndo.
Foi preciso a intervenção do deputado Aguinaldo Ribeiro (foto ao lado do governador), parente da esposa matriz. Ele separou as duas, afastou o filho futebolista e normalizou o quadro antes que chegasse um jornalista bisbilhoteiro. A Diva despedaçada saiu de lá direto para o exame de corpo de delito. Sem a rival por perto, a outra tratou de chorar e alisar as mãos do amado, em forma de saudade.
Por isso as duas missas, os dois avisos no jornal de circulação estadual. Num, de cor azul, a Diva que se diz mulher do saudoso. No outro, preto cor de luto, a outra, que se intitula esposa. Uma missa no Bairro da Torre, uma outra missa em Miramar, ambas distanciadas o suficiente para evitar novos descabelamentos. E o falecido, lá do alto, se achando o máximo, o rei da cocada preta, aquele que mesmo morto ainda desperta paixões avassaladoras. Sem dúvidas, uma história hiláriante!
Maria Diva, quando lá chegou, horas antes da visita do governador (foto no canto) encontrou a esposa original com os filhos ao redor do caixão. A original, ao avistar a rival se achegando, não contou conversa: voou nos seus cabelos e ambas rolaram pelo chão. Um filho do morto, solidário com a mãe, meteu o chute na Diva do pai e dali generalizou-se um vai que vai da gôta, um rasga/rasga da mulesta, um empurra empurra da bexiga, um levanta bunda do escambau, tudo na presença do defunto que, deitado, de vez em quando balançava no caixão, querendo sair correndo.
Foi preciso a intervenção do deputado Aguinaldo Ribeiro (foto ao lado do governador), parente da esposa matriz. Ele separou as duas, afastou o filho futebolista e normalizou o quadro antes que chegasse um jornalista bisbilhoteiro. A Diva despedaçada saiu de lá direto para o exame de corpo de delito. Sem a rival por perto, a outra tratou de chorar e alisar as mãos do amado, em forma de saudade.
Por isso as duas missas, os dois avisos no jornal de circulação estadual. Num, de cor azul, a Diva que se diz mulher do saudoso. No outro, preto cor de luto, a outra, que se intitula esposa. Uma missa no Bairro da Torre, uma outra missa em Miramar, ambas distanciadas o suficiente para evitar novos descabelamentos. E o falecido, lá do alto, se achando o máximo, o rei da cocada preta, aquele que mesmo morto ainda desperta paixões avassaladoras. Sem dúvidas, uma história hiláriante!
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