A Paraíba não vai fugir a regra este ano, já que é conhecida por adiantar as discussões políticas. Em se tratando de ano eleitoral, não podia ser diferente e as primeiras ações concretas começam a aparecer. O senador Cícero Lucena (PSDB) pediu licença do Senado, de 121 dias, para coordenar a campanha no Estado. O primeiro suplente, Carlos Dunga (PTB), assumirá o mandato e no seu lugar vem o deputado federal Rômulo Gouveia (PSDB) para assumir, ainda hoje, a chefia da Casa Civil. Rômulo abre vaga na Câmara Federal para o primeiro suplente, Tarcísio Marcelo (DEM).
Não é fácil produzir engenharia política, mas ela existe, sobretudo quando as necessidades imperam mais do que o conformismo. Teses à parte o anúncio desse verdadeiro engenho político é para satisfazer a uma série de interesses em jogo, inclusive até pode afetar o cenário eleitoral em diversos munícios pelo interior. Descendo a serra, e chegando até aqui no Vale do Piancó, esse remanejamento muda o quadro eleitoral em Itaporanga, quanto as definições para indicação de quem será o candidato oficial do esquema cassista.
Não é fácil produzir engenharia política, mas ela existe, sobretudo quando as necessidades imperam mais do que o conformismo. Teses à parte o anúncio desse verdadeiro engenho político é para satisfazer a uma série de interesses em jogo, inclusive até pode afetar o cenário eleitoral em diversos munícios pelo interior. Descendo a serra, e chegando até aqui no Vale do Piancó, esse remanejamento muda o quadro eleitoral em Itaporanga, quanto as definições para indicação de quem será o candidato oficial do esquema cassista.
Ao tempo em que Carlos Dunga estava na chefia da Casa Civil os seus correligionários Will Rodrigues e Audiberg Alves tinham, de certa forma, uma força na condução dessa indicação, com possibilidade de assegurar uma candidatura do PTB independente do apoio do PSDB. Agora, a coisa muda consideravelmente, devido ascenção de Rômulo Gouveia, o que dá uma forte vantagem para o apoio do equema cassita à candidatura de Djaci Brasileiro, que deve deixar seu cargo nos próximos dias. Aliados de Audiberg se acostam no impedimento legal de Djaci, por inegibilidade negado pelo próprio secretário estadual, para ser candidato. A confirmação ou não desta tese teremos a partir da posse de Tarcísio Marcelo, que estaria impedido de assumir por inegibilidade. Sendo assim, a vez seria do Major Fábio (Dem), candidato radicado em Campina Grande, que teve pouco mais de 4 mil votos em sua campanha para deputado federal em 2006. Ou seja, se Tarcísio Marcelo for empossado, logicamente, Djaci poderá ser candidato.
Djaci Brasileiro apoiou Rômulo Gouveia no Vale do Piancó, nas eleições passadas, e através da intermediação do 'Gordinho' o governador Cássio Cunha Lima (foto) obteve a adesão de Djaci no segundo turno daquela eleição, dando-lhe uma maioria de nove mil votos (revertendo a maioria maranhista que foi de pouco mais de mil sufrágios no primeiro turno). Portanto, não tenham dúvidas de que Djaci terá uma atenção especial de Rômulo, ainda mais se ele não for escolhido como candidato em Campina Grande. Neste caso, Cássio garantirá apoio de todo seu grupo aos candidatos da base do 'Gordinho'. É válido lembrar, que Djaci só é secretário estadual, hoje, por uma imposição de Rômulo. Pense num moído!
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