O ex-deputado Aécio Pereira (foto), 64 anos, foi encontrado morto em seu apartamento, no edifício Gênesis Privé no Bairro de Manaira em João Pessoa, no inicio da manhã desta terça-feira. Ainda não se sabe as circunstâncias da morte, mas o ex-deputado pode ter tido uma parada cardíaca. Aécio Pereira, irmão do ex-deputado federal Adauto Pereira (também falecido), era de familia tradicional na política a partir da cidade de Pombal onde pontificou a liderança de seu pai conhecido por Chico Pereira. O deputado Arthur Cunha Lima (PSDB), presidente da Assembléia, já determinou à sua assessoria comunicar aos demais deputados o falecimento de Aécio e a suspensão da sessão de reabertura dos trabalhos legislativos neste semestre, marcada para a manhã desta terça, para o velório que acontecerá hoje na Assembléia Legislativa.
Ex-deputado estadual teve seu mandato renovado por três vezes sempre colado na votação de seu irmão, Adauto Pereira, e era divorciado da senhora Walkiria Veloso Borges com quem tinha um bom relacionamento . Ele deixa os filhos Aécio Filho, Ana Flávia. Inclusive, a família do ex-deputado comemorava desde ontem a aprovação do seu filho homônimo em terceiro lugar para Juiz do Trabalho na capital de São Paulo, quando é surpreendida com essa notícia de morte.
Ele era o principal acusado do assassinato da estudante cajazeirense Márcia Barbosa que aconteceu no dia 18 de junho de 1998. O corpo de Márcia foi encontrado em um matagal no Altiplano Cabo Branco. O crime teve grande repercussão principal depois que a polícia apontou o ex-deputado Aécio Pereira como principal acusado. Na época do crime Aécio exercia o mandato na Assembléia Legislativa da Paraíba e, por conta disso era beneficiado com a imunidade parlamentar, provocando a procrastinação do julgamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário