Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

domingo, 8 de agosto de 2010

Com licença médica, ministro Joaquim Barbosa vai a festa e a bar. Presidente do STF cogita submeter Barbosa a uma 'perícia'

Ministro Cezar Peluso, Presidente do Supremo Tibunal Federal
A sucessão de licenças médicas que mantém o relator do mensalão longe do plenário do STF está deixando “doente” a presidência do tribunal. O presidente do STF, Cezar Peluso, disse a colegas que estuda a possibilidade de pedir uma perícia a respeito do estado de saúde do ministro Joaquim Barbosa. O relator do mensalão, que sofre de problema crônico de coluna, está afastado desde abril. Agora, no retorno das férias do tribunal, pediu mais 60 dias de licença. Sem Barbosa e com a aposentadoria de Eros Grau, o Supremo funciona no momento com apenas nove ministros, situação que produz sobrecarga de trabalho e atraso nos julgamentos.
Na tarde deste sábado (07), a reportagem do Jornal - O Estado de S. Paulo, encontrou o ministro Joaquim Barbosa (foto abaixo) e uns amigos no bar do Mercado Municipal, um point da Asa Sul. Na noite de sexta-feira (06), ele esteve numa festa de aniversário, no Lago Sul, na presença de advogados e magistrados que vivem em Brasília. Se cumprir todos os dias da mais nova licença, ele vai ficar 127 dias fora do STF, só neste ano. Em 2007, ele esteve dois dias de licença. Em 2008, ficou outros 66 dias licenciado. Ano passado pegou mais um mês de licença. Advogados e colegas de tribunal reclamam que os processos estão parados no gabinete do ministro.

Neste sábado, a reportagem do Estadão aproximou-se da mesa onde Barbosa estava no Bar Municipal. O ministro demonstrou insatisfação e disse que não daria entrevista. Em seguida, entretanto, passou a criticar um texto publicado pelo jornal no último dia 5 intitulado "Licenças de Barbosa emperram o Supremo".
No texto havia a informação de que Barbosa é o campeão de processos estocados no STF, apesar de ter sido poupado das distribuições nos meses em que ficou em licença. De acordo com estatísticas do tribunal, tramitam sob a sua relatoria 13.193 processos, incluindo os que estão no Ministério Público Federal para parecer. O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante Júnior, disse que o STF deveria encontrar uma solução para os processos parados e que essa saída poderia ser a redistribuição das ações.

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