Processos estariam sendo desarquivados pela Justiça para atender interesses políticos do governador
O governador José Maranhão está mesmo decidido a se reeleger pela quarta vez. Para alcançar esse objetivo, ele não dispensa a caneta, o DOE, e muito menos a máquina administrativa. Afora toda essa parafernália governamental, são fortíssimos os indícios de que, o governador teria atrelado ao seu projeto de permanência no Poder a influência e o prestígio da primeira-dama, Maria de Fátima Bezerra Cavalcanti Maranhão, junto ao Poder Judiciário em particular dentro do Tribunal Regional Eleitoral, onde processos estariam sendo desarquivados para ameaçar e intimidar adversários.
A suspeita dessa estratégia utilizada pelo casal mais poderoso da Paraíba – ele governador e ela vice-presidente do Tribunal de Justiça – surgiu depois que processos arquivados judicialmente estão sendo reativados no TRE. O mais recente seria contra o prefeito da capital, Ricardo Coutinho, acusado de distribuição de brindes em uma comemoração sindical cujas cenas foram gravadas em vídeo por pessoas ligadas ao PSDB de Cícero Lucena.
O caso teve repercussão, mas no decorrer das investigações um laudo pericial da Polícia Federal constatou que o vídeo era uma montagem e o processo foi arquivado pelo juiz responsável pelo caso. Apesar da comprovação da fraude pela perícia, o caso estaria sendo reaberto agora pela Justiça Eleitoral, medida que vem causando desentendimento e constrangimento entre os pares daquela corte.
Para alguns juízes do TRE a reabertura do processo tem claras intenções políticas e estaria submetida a interesses poderosos. Assessores do prefeito identificam o dedo da desembargadora e dizem que ela é implacável quando tem os interesses familiares contrariados. Segundo essas mesmas fontes, esse jogo de influência não teria ficado restrito apenas ao prefeito Ricardo Coutinho. Ele alcançou inclusive correligionários do governador que estariam de uma forma ou de outra ameaçando seu projeto político de tentar pela quarta vez o Palácio da Redenção.
A estratégia de intimidação e ameaça também teve por alvo o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego. Recentemente, o TRE também manifestou a intenção de reabrir um processo contra Veneziano por crime eleitoral. Veneziano pleiteava a indicação para ser o candidato do PMDB, em 2010, tendo como bandeira a renovação política. Esse projeto ganhou destaque na imprensa como o “Plano B”. Veneziano desistiu de ser a alternativa do partido e coincidentemente o processo foi novamente arquivado.
Outro que teria experimentado dissabores junto a Justiça seria o prefeito de Bayeux, Jota Junior. Acossado por acusações de irregularidades eleitorais, Jota iniciou um movimento de aproximação junto ao ex-governador Cássio Cunha Lima e caiu no desagrado do “Casal 20” da política paraibana. Ao retomar a rota traçada pela cabine de controle da Granja Santana, Jota Junior conseguiu uma trégua junto a Justiça.
São tão fortes as evidências de interferência política sobre os tribunais paraibanos que, no Centro Administrativo Municipal de João Pessoa já se cogita numa denúncia formal contra a desembargadora junto ao Conselho Nacional de Justiça.
A suspeita dessa estratégia utilizada pelo casal mais poderoso da Paraíba – ele governador e ela vice-presidente do Tribunal de Justiça – surgiu depois que processos arquivados judicialmente estão sendo reativados no TRE. O mais recente seria contra o prefeito da capital, Ricardo Coutinho, acusado de distribuição de brindes em uma comemoração sindical cujas cenas foram gravadas em vídeo por pessoas ligadas ao PSDB de Cícero Lucena.
O caso teve repercussão, mas no decorrer das investigações um laudo pericial da Polícia Federal constatou que o vídeo era uma montagem e o processo foi arquivado pelo juiz responsável pelo caso. Apesar da comprovação da fraude pela perícia, o caso estaria sendo reaberto agora pela Justiça Eleitoral, medida que vem causando desentendimento e constrangimento entre os pares daquela corte.
Para alguns juízes do TRE a reabertura do processo tem claras intenções políticas e estaria submetida a interesses poderosos. Assessores do prefeito identificam o dedo da desembargadora e dizem que ela é implacável quando tem os interesses familiares contrariados. Segundo essas mesmas fontes, esse jogo de influência não teria ficado restrito apenas ao prefeito Ricardo Coutinho. Ele alcançou inclusive correligionários do governador que estariam de uma forma ou de outra ameaçando seu projeto político de tentar pela quarta vez o Palácio da Redenção.
A estratégia de intimidação e ameaça também teve por alvo o prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego. Recentemente, o TRE também manifestou a intenção de reabrir um processo contra Veneziano por crime eleitoral. Veneziano pleiteava a indicação para ser o candidato do PMDB, em 2010, tendo como bandeira a renovação política. Esse projeto ganhou destaque na imprensa como o “Plano B”. Veneziano desistiu de ser a alternativa do partido e coincidentemente o processo foi novamente arquivado.
Outro que teria experimentado dissabores junto a Justiça seria o prefeito de Bayeux, Jota Junior. Acossado por acusações de irregularidades eleitorais, Jota iniciou um movimento de aproximação junto ao ex-governador Cássio Cunha Lima e caiu no desagrado do “Casal 20” da política paraibana. Ao retomar a rota traçada pela cabine de controle da Granja Santana, Jota Junior conseguiu uma trégua junto a Justiça.
São tão fortes as evidências de interferência política sobre os tribunais paraibanos que, no Centro Administrativo Municipal de João Pessoa já se cogita numa denúncia formal contra a desembargadora junto ao Conselho Nacional de Justiça.
Jampanews
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