Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Oliveira defende recriação do Paraiban, retomada da Energisa e extinsão de cargos de prestação

O candidato ao governo da Paraíba, Francisco Oliveira (PCB), foi o primeiro entrevistado do Ciclo de Entrevistas promovido pela Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG) e Jornal da Paraíba. Durante uma hora e meia, na noite dessa segunda-feira (9), ele respondeu perguntas dos empresários campinenses e do público em geral. Entre as principais proposta do candidato para o desenvolvimento do Estado está a recriação do Paraiban e a retomada da Energisa, numa tentativa de fortalecer o Estado com essas e outras estatizações.
Em diversos momentos da entrevista ele criticou as privatizações procedidas pelos governos anteriores. “O fechamento do Paraiban foi uma agressão ao Estado”, criticou o candidato, para em seguida afirmar que, se eleito, vai reabrir o Paraiban, fazendo o órgão funcionar associado às cooperativas de crédito para o servidor. Na mesma ótica, Chico Oliveira defendeu a retomada da Energisa, que segundo ele poderá ser trazida de volta ao domínio do Estado e pagar por ela através de precatórios. “Se a Energisa dá lucro, porque o Estado não pode usar o mesmo método pra obter lucro".
No âmbito do funcionalismo público, Oliveira defendeu a realização de emprego público e a extinção dos cargos de confiança e dos prestadores de serviço. “Até onde eu sei, cargo público no Estado é preenchido com servidores concursados. O prestador de serviço é um cabo eleitoral temporário, que ganha acima de R$ 600 e tem atualmente 31 mil na lista”, atacou. Nessa linha, o candidato também criticou os modelos administrativos e os grupos políticos que se revezam no poder, se colocando como uma alternativa para a população.
De acordo com Oliveira, os problemas relacionados com a segurança pública somente serão resolvidos com pulso firme. Nesse sentido, ele apresentou como principal proposta uma moralização do sistema de segurança. “Falta autoridade do Chefe de Estado, pois há disputa de poder dentro do quartel. Tem coisas que acontecem e não podem acontecer”, criticou, defendendo em seguida um plano que contemple um aumento no contingente de policiais Civil e Militar, disciplina e ordem, com punição severa para o policial corrupto.

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