Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

domingo, 4 de julho de 2010

Expedito Leite precisa de parte do espólio político de Santiago. Só com Itaporanga pouco pode fazer

O não apoio à Expedito, é um erro que resultará no isolamente do PMDB futuramente em Itaporanga.
É recorrente em todas as rodas políticas que a candidatura do itaporanguense Expedito Leite (PMDB), ex-superintendente do DNIT, precisa de uma 'injeção' de pelo meno uns dez municípios do espólio eleitoral do deputado federal Wilson Santiago (PMDB), padrinho político de Expedito e candidato ao Senado Federal. Com apoios de prefeitos em dez municípios daria para começar a campanha de Expedito.
Por estar filiado ao PMDB a campanha de Expedito está em desvantagem perante os demais, pois sua coligação deve fazer 14 deputados só que há uns 18 nomes com potencial melhor de votos. Só para se ter uma idéia, o prefeito Djaci Brasileiro (Itaporanga) quando candidato em 2006 pelo PMDB obteve 5.191 votos em Itaporanga, tendo que 'pescar' outros 14.993 votos em várias cidades de sua base política, chegando aos 20.184 votos, no entanto, não conseguindo reeleger-se, ficando na segunda suplência.
No PMDB fica difícil Expedito derrubar peixes grandes como: Wilson Braga, Francisca Motta, Raniery Paulino, Gervásio Filho, Olenka Maranhão, Trocólli Júnior, Iraê Lucena, Ivaldo Moares, Dr. Veríssinho, Márcio Roberto, Expedito Pereira, Nivaldo Manoel... Sem contar Arnaldo Monteiro, Carlos Batinga e Guilherme Almeida, todos estes deputados e com reeleição garantida. Sendo a única exceção Nivaldo Manoel.
Expedito Leite é um bom nome para a disputa mas, covenhamos, nada pode fazer com a votação que tirar em Itaporanga. Ele será apoiado na 'Rainha do Vale' pelo grupo do PTB, liderado por Audiberg Alves (ex-vereador) e pelo vereador Zé Valeriano. A expectativa é que Expedito saia de Itaporanga com uma votação entre 1.200 e 1.500 votos. Os números não visualizam outro horizonte. Antes que me questionem, pode sim chegar aos 2.000 votos, nada impede isso, basta o grupo arregaçar as manga$ e $uar muito.
Em 2006, por exemplo, o grupo do ex-prefeito Will Rodrigues, do qual Audiberg fazia parte, tendo mais de uma centena de prestadores de serviços na administração estadual, só conseguiu dar 1.003 votos à Ruy Carneiro. Zé Valeriano apoiou Dinaldo Wanderley, que obteve 540 votos.
Ora, mexendo e remexendo os números, com o rompimento no PTB, Audiberg junto com Valeriano podem conseguir 1.000 votos durante a campanha. Os outros 500 votos, para somar 1.500 seriam de itaporanguenses votando em Expedito sem vínculo com o PTB. A coisa pode melhorar se Expedito conseguir apoio de algum vereador local. Toim da Loja pode anunciar apoio à Expedito, o que somaria uns 50 votos.
Esse é quadro de parte oposição em Itaporanga sem tirar nem por...

A outra parte da oposição local, que cabe ao grupo do ex-prefeito Antônio Porcino (PMDB) deve conseguir pouco mais de 1.000 votos para o empresário Nosman Paulo (PT do B). E isso, se os vereadores (Zeca, Lula da Farmácia, Duvan e Zé Porcino) seguirem Porcino, caso contrário...
Por falar nisso, a situação de Nosman era confortável até a desistência do jovem Caio Roberto, filho do deputado Wellington Roberto (PR), que seria campeão de votos para estadual e puxaria o segundo mais votado. Caio assumiu uma secretaria no Governo e, agora, a coligação do PT do B não tem chances de fazer nenhum deputado.

Um comentário:

Edmaldo Galdino disse...

Caro Ricardo, quem assumiu a secretaria de Agricultura, foi o irmão de Caio, o empresário BRUNO ROBERTO. Caio continua candidato.