Frase

"A inveja consome o invejoso como a ferrugem o ferro." (Antistenes)

terça-feira, 20 de julho de 2010

Polícia Federal monta ação de combate ao crime eleitoral na Paraíba, diz Dr. Derly Brasileiro

A Polícia Federal na Paraíba está elaborando um esquema para combater as ações ilegais no estado durante o período eleitoral. De acordo com o delegado Derly Brasileiro (foto), 60% do efetivo ficará a disposição dos trabalhos eleitorais dias antes do pleito, sendo 35% nas sedes localizadas em João Pessoa, Campina Grande e Patos, e 25% em outras cidades do interior, onde, por tradição, a disputa entre os candidatos é mais acirrada. A boca de urna e o transporte irregular de eleitores serão as infrações mais visadas.
A relação das cidades que receberão reforço da PF ainda está sendo elaborada pelo órgão que deve observar o comportamento dos candidatos e eleitores neste início de campanha. "Por enquanto está tudo tranquilo, mas a campanha está apenas começando", lembrou Derly. Ele enfatizou, entretanto, que o Sertão do estado é sempre um local que merece atenção em dia de eleição, a exemplo das cidades de Catolé do Rocha e Patos.
Por enquanto, ainda não foram feitas denúncias à Polícia Federal de crimes cometidos durante a campanha, mesmo assim, o órgão está em alerta para a realização de flagrantes. "Sempre adotamos medidas cautelares, mas precisamos da solicitação da Justiça ou do Ministério Público para abrir um inquérito eleitoral", explicou o delegado. Brasileiro avisou que quem for flagrado cometendo boca de urna pode pegar de seis meses a um ano de detenção.
Em João Pessoa, onde a disputa ao governo do estado parece mais dividida, nos próximos dias a PF dará início a um trabalho referente à prevenção de crimes eleitorais através das rondas ostensivas, tanto na capital como em cidades próximas. As ações serão realizadas em parceria com o Grupo de Operações Especiais (GOE).
Segundo delegado titular do GOE, Walber Virgulino, as duas polícias ainda irão se encontrar para discutir como a operação será conduzida. "Já sabemos que vamos atuar nas cidades onde forem detectados mais problemas ligados à compra de votos e boca de urna", frisou Walber. (ONorte)

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