“Gracias a Alemania, la Argentina se vio privado de una escena embarazosa posible: Maradona a desfilar desnudo en la Plaza de Mayo, donde la selección de su país a ganar la Copa del Mundo, llegando a ser tres veces campeón”!
Vou traduzir: Graças a Alemanha, nossos “hermanos” se viram privados de uma cena constrangedora: a ameaça do Maradona em desfilar nu na Plaza de Mayo, caso conquistasse o título de campeão do mundo pela terceira vez.
Primeiro, porque a Plaza de Mayo é um reduto sagrado. Ali, foi referência contra a ditadura militar que se instalou no Cone Sul, quando centenas de mulheres, na sua maioria mães, se concentravam para reivindicar o paradeiro dos seus filhos, de seus namorados, dos seus irmãos, desaparecidos sob a égide covarde de serem nocivos ao regime instalado.
Segundo porque, com o ego totalmente inflado, Maradona teima em querer ser superior a Pelé, seja em que circunstância for, uma vontade que esbarra logo no seu comportamento negativo perante o mundo, como seres promoventes em disseminar um esporte que hoje concentra mais países do que a própria Organização das Nações Unidas – ONU.
Depois, vem uma série de implicações morais que lhe são imputadas, envolvendo sua polêmica expulsão de uma Copa do Mundo, seu flagrante “doping” através do exame de urina e o recente seu barramento por parte das autoridades da Suíça de entrar naquele país, quando do sorteio das chaves para a Copa do Mundo de 2010.
A biografia do argentino Diego Armando Maradona teve um capítulo novo quando foi escolhido técnico da seleção nacional. Mas isso não é, nem de longe, uma novidade de grande impacto em sua vida.
Logo depois do fim da sua carreira, Maradona tentou começar uma vida nova como técnico de futebol, mas não foi longe. Em 94 mesmo, ele aceitou um convite para treinar o Deportivo Mandiyú, onde conseguiu apenas uma vitória em 12 jogos e deixou o cargo por conta própria. O time seria rebaixado naquele ano. Em 95, foi treinador do Racing de Avellaneda, com o qual ganhou duas partidas, empatou seis e perdeu três.
Medíocre desempenho para quem se arvorou desfilar nu no centro principal de Bueno Ayres.
Felizmente, uma seleção européia abortou cedo esse desejo de autoexibionismo, flagrante nas pessoas que se auto promovem, independente das circunstâncias que os cercam.
A seleção alemã de futebol cuidou de colocar isso em pratos limpos, ao fazer Maradona aterrar no mundo real dos acontecimentos, aplicando-lhe uma retumbante goleada por 4 a 0, na outrora favorita Argentina do técnico Maradona!
Medewal
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