Após o TRE publicar edital com nova lista de candidatos às eleições deste ano, já que a primeira continha algumas omissões devido a falhas no sistema de dados do TSE, passemos agora análise de como poderá ficar composta a bancada paraibana na Câmara dos Deputados, a parti de 2011. Como todos sabem, devido o quociente eleitoral os eleitos não obrigatoriamente são os 12 candidatos mais votados. Em 2006, por exemplo, Marcondes Gadelha, na época filiado ao PSB, foi eleito com 39.361 votos, enquanto Enivaldo Ribeiro (PP) obteve 52.421 votos mas ficou na primeira suplência.
Assim temos uma projeção de como ficaria (ou ficará) as bancadas com as coligações formadas:
Pelos partidos que apoiam a reeleição do governador José Maranhão (PMDB), a coligação "Paraíba Unida I": PMDB - PSC - PTB - PMN - PP, sem dúvidas, tem os concorrentes mais fortes. Dependendo do quociente eleitoral das demais, esta elege cinco direto e puxa outro, resultando em seis deputados eleitos. Mas, caso as coligações "Paraíba Unida II" e "Uma Nova Paraíba I" não tenham um bom quociente, então chega aos sete deputados eleitos. Levando em tese a eleição de seis (ou até sete) deputados, a disputa fica centrada entre onze nomes: Wilson Filho, Beijamin Maranhão, Nildinha Gondim, Manoel Júnior, Roberto Paulino, Quinto de Santa Rita, Hugo Motta e Luiz Clerot (ambos do PMDB), Aguinaldo Ribeiro (PP), Armando Abílio (PTB) e Leonardo Gadelha (PSC).
Os candidatos são os seguintes: Abelardo Jurema Filho, Aguinaldo Velloso Borges Ribeiro, Armando Abílio Vieira, Antônio Roberto de Sousa Paulino, Beijamin Gomes Maranhão Neto, Brasimar Henrique Xavier, Emanoele Batista Barbosa, Fernando Barata Alves, Franviano Quinto (de Santa Rita) Ribeiro Coutinho, Gilson Candido da Silva, Gizely Batista de Albuquerque, Hugo Motta Wanderley da Nóbrega, Ijeilson Rodrigues da Silva, José Fernando Costa Carvalho, José Luiz Ramalho Barbosa Clerot, José Vieira Filho, José Wilson Santiago Filho, Leonardo de Melo Gadelha, Lídia de Moura Silva Cronembergr, Luciana Barbosa de M. Leitão Batista, Manoel Alves da Silva Júnior, Ozanilda (Nildinha) Gondim Vital do Rego, Ricardo Lucena de Araújo, Rosilda Guedes da Silva de Miranda e Sérgio da Silva Lourenço.
Já a coligação "Paraíba Unida II": PR - PSL - PT - PRTB - PRB - PcdoB - PTdoB - PHS, tem perspectivas de eleger até dois deputados. Um deles tem reeleição garantida, que é Wellington Roberto (PR), e se o quociente possibilitar a outra vaga será disputada entre dois petistas Luiz Couto (reeleição) e o Jeová Campos (atual deputado estadual).
Os candidatos são os seguintes: José Wellington Roberto, Júlio Rafael Jardelino da Costa, Maria do Socorro Pimentel, Liliane de Oliveira, Luiz Albuquerque Couto, Adailton Barros de Souza, Oliveros Marshll de Araújo Borges, Priscila Kelly de Alencar Silva, Jeová Vieira Campos, Ricardo Cardoso Agra de Castro, José Andrea Magliano Filho, Edvan Carneiro da Silva e Walter Correia de Brito Neto.
Pelo lado das oposições, que apoiam a candidatura de Ricardo Coutinho (PSB), a estratégia foi fazer um chapão para conseguir a maior quantidade possível de deputados eleitos. Dependendo do quociente eleitoral deste chapão: Coligação " Uma Nova Paraíba 1" - PSB - PSDB - DEM -PPS - PDT - PRP - PV - PTN - PTC, a projeção é de se fazer quatro deputados. A disputa se dará mais entre: Ruy Carneiro e Romero Rodrigues (ambos do PSDB), Efraim Filho (DEM), Damião Feliciano (PDT) e Edvaldo Rosas (PSB).
Os candidatos são: Ruy Manoel Carneiro Barbosa de Aça Belchior, Paulo Roberto de Aquino Nepomucena, José Edvaldo Rosas, Paulo Roberto Agostinho Meirelles, Kleber Fernandes da Rocha Souza, Ramiro Manoel Pinto Gomes Pereira, Romero Rodrigues Veiga, Roosevelt Matias de Santana, Damião Feliciano da Silva, Flávio Emiliano Moreira Damião Soares, João Batista Freire Viegas, João Marques Estrela e Silva, João Fernandes da Silva, Efraim de Araújo Morais Filho, Bonifácio Rocha de Medeiros, (Major) Fábio Rodrigues de Oliveira, Rossana Cristina Honorato de Oliveira, Antonio Ivanes de Lacerda, Edirce de Oliveira Silva, Geraldo Amorim de Souza e Jader Soares Pimentel.
Ou seja, a projeção é que o esquema governista consiga eleger 8 (oito) deputados e a oposição 4 (quatro), para compor a nova bancada federal na Câmara dos Deputados.
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